Ação da Virgin Galactic vai de alta para queda de mais de 17% na NYSE um dia após viagem de Branson ao espaço

Ações da companhia chegaram a subir antes da abertura do pregão, mas viraram para queda após anúncio de venda de ações

Mariana Zonta d'Ávila

(Reprodução/YouTube)
(Reprodução/YouTube)

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SÃO PAULO – Um dia após viajar ao espaço, as ações da Virgin Galactic (SPCE), do bilionário Richard Branson, apresentavam forte queda nesta segunda-feira (12) na Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos.

Os papéis fecharam o pregão com queda de 17,3% na NYSE, negociados a US$ 40,69.

O movimento aconteceu depois de a empresa, que planeja fazer voos comerciais para o espaço, enviar à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana) uma proposta para a venda de US$ 500 milhões em ações.

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De acordo com o documento, o montante captado será utilizado para propósitos corporativos gerais, como capital de giro, despesas de capital para as capacidades de fabricação, desenvolvimento da frota de espaçonaves e outras melhorias de infraestrutura.

Antes do anúncio, os papéis SPCE apresentavam alta da ordem de 7% antes da abertura do pregão, repercutindo o sucesso da viagem realizada no domingo (11), quando a empresa aeroespacial concluiu seu primeiro voo, com o bilionário e mais três funcionários da companhia a bordo: Beth Moses, instrutora dos astronautas da Virgin, o engenheiro-chefe Colin Benett e a engenheira espacial Sirisha Bandla.

A VSS Unity decolou horizontalmente do espaçoporto da Virgin Galactic em um deserto do Novo México (EUA), carregado por um avião até cerca de 15 quilômetros de altitude.

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Neste ponto, a nave se desacoplou e subiu até mais de 80 quilômetros com propulsores próprios. Após atingir seu objetivo, a nave começou a cair, e os passageiros puderam simular uma experiência de gravidade zero.

O voo terminou com a VSS Unity pousando como um avião convencional no espaçoporto da Virgin, após ter atingido uma altura máxima de cerca de 86 quilômetros.

Branson, 70 anos, não foi o primeiro bilionário a chegar ao espaço, mas foi o primeiro a fazer isso com sua própria empresa.

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Esse objetivo era buscado por ele desde 2004, quando fundou a Virgin Galactic para oferecer viagens turísticas ao espaço.

(Com ANSA Brasil)

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