Ação da Itaúsa confirmou suporte nos R$ 12,10 e pode buscar os R$ 14,37, diz analista

Análise gráfica indica que papel pode alçar voos mais altos do que a própria máxima histórica

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – A ação da Itaúsa (ITSA4) fechou em R$ 13,26 nesta segunda-feira (21), bem perto da máxima histórica dos R$ 13,42, atingida no dia 26 de setembro. Mesmo assim, o analista técnico Raphael Figueiredo, da Eleven Financial Research, espera que haja ainda mais espaço para subir.

Figueiredo explica que quando ITSA4 confirmou o suporte nos R$ 12,10, a ação deu sinais gráficos claros de retomada, e deve testar a resistência dos R$ 13,40. “Se ultrapassar esse patamar, pode buscar os R$ 14,37, visando um período de médio prazo”, avalia.

O stop loss da ação, nesse caso deve ser colocado pelo investidor justamente no suporte dos R$ 12,10, que o analista considera o mais relevante olhando para o histórico do papel.

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Por outro lado, o analista alerta para sinais de que a ação pode ter subido demais nos últimos dias. “Vejo algum distanciamento da média móvel de 200 períodos, mostrando o quão puxado está o ativo, já operando em níveis de sobrecompra”, destacou.

Isso normalmente seria um mau sinal, pois o Índice de Força Relativa (IFR), indicador que vai de zero a 100, relaciona o ganho médio e a perda média de uma ação, mostrando sobrevenda (quando o papel caiu exageradamente e pode ter um repique para cima) dos 0 aos 30 pontos e sobrecompra (na situação contrária, quando houve alta exagerada e, portanto, a ação está sujeita a correção) dos 70 aos 100 pontos.

Não é, contudo, motivo para o acionista ficar apreensivo, uma vez que o caminho hoje está livre para o teste dos R$ 13,40 e, quem sabe, para a ação alçar voos ainda maiores.

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Análise técnica

Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.

As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).

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Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), que cruza dados de preço de fechamento com volume negociado de ações, projeção de Fibinacci e análise de médias móveis.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.