A Rússia usará uma arma nuclear em 2022? Milhares estão apostando nisso via criptomoedas

Traders da plataforma estão apostando em uma probabilidade de 6% de uso de arma nuclear

CoinDesk

Publicidade

O Polymarket, um site cripto de apostas, está oferecendo aos usuários a opção de apostar em um ataque nuclear da Rússia em meio à escalada nas tensões entre o país e a Ucrânia, bem como diante de um aumento dos apelos das autoridades russas para utilizar essas armas.

Usuários podem apostar em “sim” e “não” para a questão: “A Rússia usará uma arma nuclear antes de 2023?”.  As probabilidades atuais oferecidas em “sim” são de cerca de 17 para 1, o que significa que a pessoa ganharia US$ 17 para cada US$ 1 apostado.

Por outro lado, apostar corretamente em “não” implicaria U$ 1,06 para cada US$ 1 apostado. De forma geral, o mercado está colocando uma probabilidade de 6% de que a Rússia use uma bomba nuclear este ano.

Continua depois da publicidade

De acordo com o site da Polymarket, um mercado de apostas sobre o uso de armas nucleares pela Rússia “foi solicitado muitas vezes por conceituados acadêmicos e líderes de todo o mundo, e é fortemente do interesse do público ter uma descoberta precisa de preços e previsões em tempo real sobre tal assunto”.

A Polymarket escreveu que considerava o mercado de apostas sobre esse tema “um bem público, a fim de fornecer clareza à sociedade sobre uma das questões mais importantes do século XXI”.

De acordo com a plataforma, a aposta será finalizada com vitória do “sim” “se a Federação Russa detonar um dispositivo nuclear até 31 de dezembro de 2022, às 23h59min59s”. A detonação também deve ser ofensiva, e não um teste, e deve ser reivindicada pela Rússia ou amplamente aceita como sendo de responsabilidade russa.

Continua depois da publicidade

Caso contrário, vencerão os apostadores do “não”.

Leia mais:
Putin declara lei marcial em quatro províncias ucranianas anexadas à Rússia

As apostas são coletadas de países ao redor do mundo, com exceção dos Estados Unidos, que multou o site no início do ano em US$ 1,4 milhão e obrigou a plataforma a deixar de oferecer seus serviços a mercados não compatíveis com a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), por não se registrar junto ao órgão, responsável pela regulação de derivativos no país.

Continua depois da publicidade

No Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) veda a captação de clientes brasileiros por plataformas de derivativos não regulamentadas – na prática, qualquer uma que não seja a B3. Não há, no entanto, previsão de infração para brasileiros que utilizam essas soluções no exterior.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

CoinDesk

CoinDesk é a plataforma de conteúdos e informações sobre criptomoedas mais influente do mundo, e agora parceira exclusiva do InfoMoney no Brasil: twitter.com/CoinDeskBrasil