7 ações para monitorar na abertura do pregão desta quinta-feira

A Petrobras deve seguir pressionada pelo acordo de desembolso de R$ 15 bilhões à União até 2019, enquanto pode pesar sobre a Vale notícia de que está oferecendo descontos em carregamentos de minério para China

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com a agenda carregada de notícias corporativas, sete ações merecem atenção redobrada no início do pregão desta quinta-feira (26). A Petrobras (PETR3; PETR4) segue em destaque, pressionada pelo acordo com o governo para contratação direta (sem licitação) para exploração de volume excedente de óleo em quatro campos do pré-sal. Com o negócio, a estatal terá que desembolsar R$ 15 bilhões à União até 2019. 

Na sequência do movimento negativo apresentado no dia do anúncio (na última terça-feira), as ações da petroleira encerraram o pregão de ontem em forte queda. As ações ordinárias caíram 3,34%, enquanto as preferenciais recuaram 1,98%

Vale
A Vale (VALE3; VALE5) também segue no radar. Segundo fontes, a mineradora estaria oferecendo descontos em carregamentos de minério para a China. O movimento segue o forte corte de preços da Rio Tinto e da Fortescue Metals Group para o minério de qualidade inferior, e indica que a China está ganhando mais poder sobre os preços após um ano de reclamação de que os custos eram muito altos. De acordo com as fontes, a Vale estaria oferecendo a alguns clientes um desconto de US$ 2,50 por tonelada, incluindo custo e frete. Para a XP Investimentos, esse desconto deve manter os resultados da mineradora pressionados tanto no segundo quanto no terceiro trimestre deste ano. A corretora prefere não ter exposição ao papel da Vale neste momento.

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Brookfield
Além delas, a ação da Brookfield (BISA3) deve chamar atenção neste pregão. A incorporadora informou que o laudo de avaliação de suas ações elaborado pelo Banco Santander aponta valor econômico de seus papéis no intervalo entre R$ 1,29 e R$ 1,42. Depois do comunicado, a acionista controladora, Brookfield Brasil Participações, reiterou que, considerando que o valor econômico das ações divulgado no laudo de avaliação é inferior ao preço máximo oferecido, de R$ 1,60 por papel, dará prosseguimento normal à realização da OPA (Oferta Pública de Aquisição), de acordo com seus termos e condições. Segundo a XP Investimentos, com a oferta mantida a R$ 1,60 por ação, agora, as atenções se voltam para quando ocorrerá a OPA, prazo. Hoje, as ações apresentam um upside de 9,5%, em relação ao fechamento de ontem, R$ 1,46 por ação.

Copel
A Copel (CPLE6) também segue na lista das ações para monitorar. Hoje, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) concedeu efeito suspentivo ao recurso apresentado pela empresa contra o reajuste médio de 35,05% nas tarifas da empresa, a pedido do governo do Paraná. A Copel fez o pedido de suspensão temporária com a intenção de, após analisar as planilhas que fundamentaram o aumento autorizado pela Aneel, verificar se há espaço para a apresentação de uma contraproposta.

Dufry
Por fim, a Dufry (DAGB33) pode refletir hoje o comunicado de que irá oferecer aos investidores 3 novas ações para cada 17 detidas para fim do aumento de capital. A companhia prevê captar 725 milhões de francos suíços em um aumento de capital para financiar parte da aquisição do Grupo Nuance, no montante de 1,55 bilhão de francos suíços. 
Segundo o cronograma previsto, a divulgação da oferta e o prospecto serão publicados na próxima sexta-feira e a estreia dos papéis na Bolsa deve ocorrer no dia 9 de julho.

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