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SÃO PAULO – O noticiário inicia agitado nesta sexta-feira (9) no mercado brasileiro. Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) informou ontem à noite que ainda não há decisão, até o momento, sobre reajustes dos preços da gasolina e diesel. A petroleira afirmou que o assunto, no entanto, é frequentemente discutido pela diretoria executiva e pelo conselho de administração da companhia.
Além disso, a companhia informou nova acumulação de petróleo na área de Farfan, na Bacia de Sergipe. Os últimos resultados da perfuração do poço 9-SES-188D/ 9-BRSA-1280D-SES ratificam a descoberta de óleo e gás na área de Farfan, comunicou a empresa.
Ainda no radar, notícia do Valor apontou que procuradores querem ouvir cinco bancos – Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), HSBC e Santander (SANB11) – sobre Operação Lava Jato, da Petrobras. Eles seriam chamados para explicar aos investigadores os motivos pelos quais seus sistemas comunicaram apenas parte das operações financeiras suspeitas ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão de fiscalização do Ministério da Fazenda.
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Vale
A Vale (VALE3; VALE5) teve seu preço-alvo cortado por dois grandes bancos hoje. A mineradora teve seu target reduzido de R$ 33 para R$ 27 pelo Itaú BBA, enquanto o Jefferies revisou para baixo o preço-alvo dos ADRs (American Depositary Receipts) para US$ 8,50, com recomendação de manutenção.
Santander
As ações do espanhol Santander (SANB11) despencavam quase 10% nesta sexta-feira após o banco vender 7,5 bilhões de euros (8,9 bilhões de dólares) em novas ações a um desconto acentuado para aprimorar sua força de capital e financiar seu crescimento. O maior banco da zona do euro anunciou a rápida venda de ações no fim da quinta-feira. Foram vendidas 1,2 bilhão de ações a 6,18 euros cada, no piso da faixa indicativa de preço e com desconto de 10% em relação ao preço anterior do papel. Ontem, as units do Santander Brasil caíram 1,57%, a R$ 13,20, mas chegaram a atingir no intraday queda de 4,3%.
Portugal Telecom
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de Portugal suspendeu a negociação das ações da Portugal Telecom SGPS até ser divulgada informação relevante, anunciou a reguladora, que quer mais dados para que os acionistas da empresa possam tomar uma decisão de forma “ponderada e esclarecida” em assembleia em 12 de janeiro. A notícia pode impactar hoje nas ações da Oi (OIBR4), que é dona da Portugal Telecom.
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A CMVM, em comunicado anterior à suspensão, disse que enviou na quinta-feira um ofício ao Conselho de Administração da PT SGPS, com conhecimento ao presidente da mesa da assembleia geral da companhia, António Menezes Cordeiro, “reiterando o pedido de informação complementar e solicitando a adoção de medidas adequadas à salvaguarda integral dos direitos dos acionistas e da legalidade das decisões a tomar”.
Lojas Renner
Após ver suas ações saltarem em 2014 na contramão de um ano fraco para a concorrência, a varejista de moda Lojas Renner (LREN3) inicia 2015 enxergando oportunidades de ocupar lacunas deixadas por concorrentes de menor porte, em um ambiente macroeconômico desafiador.
Em entrevista à Reuters, o presidente da companhia, José Galló, afirmou que o período de 2003 a 2010 foi “extremamente favorável para todos”, mas que a situação vem mudando em função da desaceleração da economia, fazendo os consumidores optarem por redes com fôlego financeiro, capazes de seguir apresentando novidades.
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Restoque
A Restoque (LLIS3) teve sua cobertura iniciada pelo Santander com recomendação de manutenção.
Natura
A Natura (NATU3) comunicou ao mercado que os fundos e clientes da Lazard Asset atingiram 5% das ações ordinárias de emissão da companhia.
Mangels
A Mangels (MGEL4) aprovou sua saída do nível 1 de governança da BM&FBovespa.
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Valid
A Valid (VLID3) assinou contrato para emissão de carteiras de habilitação no estado de Washington, nos Estados Unidos. O planejamento e desenvolvimento do projeto terão início em janeiro de 2015 e o registro e produção das carteiras em agosto de 2016. Ao longo dos cinco anos de vigência de contrato, a empresa irá produzir e emitir aproximadamente 1,7 milhão de credenciais seguras a cada ano, informou.
(Com Reuters)
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