Se você é do tipo que quer sair da poupança, mas não suporta riscos, talvez já tenha pensado em investir em um fundos de renda fixa.

Essas carteiras se propõem a oferecer uma rentabilidade superior à da caderneta – e, na maioria das vezes, com um nível de risco bem inferior ao de outros produtos financeiros.

Os fundos de renda fixa são aplicações relativamente simples, mas existem particularidades importantes que podem acabar passando despercebidas pelos investidores.

Por exemplo, você sabia que há pelo menos quatro tipos diferentes de fundos dessa categoria? E que uma carteira de renda fixa pode oscilar tanto quanto uma ação em certos períodos?

Para conhecer todos os detalhes dos fundos de renda fixa, leia esse guia até a última linha. Nele, o InfoMoney explica todos os detalhes dessa alternativa tão popular de investimento. Confira:

O que são fundos de renda fixa?

A principal característica dos fundos de renda fixa é o tipo de investimento que eles realizam – e, consequentemente, o seu principal fator de risco. São classificadas nessa categoria as carteiras que tenham pelo menos 80% do patrimônio aplicado em ativos vinculados à variação da taxa de juros, de índices de preço, ou as duas coisas.

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Para terem esse tipo de exposição, os fundos de investimento aplicam, basicamente, em títulos de renda fixa. De maneira simplificada, quem compra esses títulos na verdade “empresta” dinheiro, em troca de receber juros no futuro.

Em certa medida, é assim que os fundos de renda fixa entram nesse jogo. Quando eles compram títulos públicos federais, debêntures, CDBs (certificados de depósito bancário) e outros papéis, eles “emprestam” o dinheiro dos investidores ao governo, às empresas ou aos bancos. E esperam, no futuro, receber os recursos de volta, com juros.

É dessas operações que vêm o retorno que os fundos de renda fixa oferecem aos seus investidores. Eles podem incluir na carteira títulos com maior risco de crédito e, via de regra, usam derivativos apenas para proteger os investimentos.

Como funciona um fundo de renda fixa?

As carteiras de renda fixa funcionam como os fundos de outras categorias. São uma espécie de “condomínio” que reúne recursos de vários investidores para que sejam aplicados em conjunto no mercado. Os ganhos obtidos são divididos entre os participantes, na proporção do valor depositado por eles.

O patrimônio do fundo corresponde à soma do dinheiro dos investidores, que é aplicado por um gestor profissional. As decisões sobre o que fazer com os recursos seguem políticas predefinidas. Se as aplicações forem bem-sucedidas, as cotas do fundo irão valorizar. O contrário acontece se as aplicações não derem certo.

As cotas, aliás, são a menor fração do patrimônio de um fundo. Quando aplica em um deles, você, na verdade, adquire suas cotas. Assim, se quiser investir R$ 10 mil em uma carteira que tem cotas valendo R$ 10 cada, poderá adquirir mil cotas.

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Vantagens e Desvantagens

Quais são as vantagens de aplicar em um fundo de renda fixa, no lugar de outros tipos de fundos ou de outras opções de investimentos? Existem muitas: contar com um gestor profissional, por exemplo, ou ter acesso a uma série de produtos que não estariam disponíveis a você a não ser dessa forma. Mas há também desvantagens, é claro.

Você confere abaixo quatro pontos de atenção que o ajudarão a entender se os fundos de renda fixa são a melhor opção para o seu caso:

Rendimento

Os fundos de renda fixa são, em geral, considerados aplicações mais conservadoras do que as carteiras de ações ou os multimercados. Isso porque as aplicações realizadas por eles têm regras de remuneração definidas, conhecidas desde o momento inicial.

Quando compra um título público indexado à inflação, por exemplo, o gestor de um fundo de renda fixa sabe que ele oferece uma taxa de juros prefixada (de 3% ou 4% ao ano, por exemplo) mais a variação do IPCA, um índice de preços. É diferente de quem compra uma ação na bolsa de valores, que não tem a mais vaga ideia de quanto valerá dali a seis meses. Por isso, esse tipo de aplicação é conhecido como de renda variável.

Dada essa característica, os fundos de renda fixa têm uma rentabilidade potencial menor do que o dos fundos de ações ou multimercados. Essas alternativas que envolvem mais riscos e, consequentemente, mais retorno.

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Também é importante ressaltar que, embora o nome possa sugerir, fundos de renda fixa não têm resultado garantido ou sempre positivo. Existem riscos de perda, sim. Imagine que uma empresa dê um calote no pagamento dos juros de debêntures compradas por um fundo. Esse é um caso em que o administrador precisará contabilizar a perda na carteira – e o valor das cotas provavelmente sentirá o impacto.

Leia também:
• Como os melhores gestores de fundos de renda fixa ganham dinheiro

Custos

Para investir em fundos é necessário arcar com taxas cobradas para remunerar as instituições envolvidas na administração da carteira. Esse é um ponto importante para considerar na hora de escolher o investimento. Isso porque as taxas têm um impacto direto sobre o retorno da aplicação. É preciso descontá-las do ganho com a valorização das cotas para saber exatamente qual é a rentabilidade líquida.

Nos fundos de renda fixa, o principal custo é a taxa de administração. Ela incide sobre o patrimônio mantido pelo investidor e remunera os serviços de administração e gestão. A taxa é divulgada como um percentual anual, mas a cobrança não é feita de uma vez só – e sim de pouco em pouco, diariamente, de maneira proporcional.

Agora que os juros básicos da economia brasileira estão no menor patamar da história, a atenção para a taxa de administração deve ser redobrada. Um fundo que cobre 2% ao ano de taxa de administração provavelmente terá um retorno líquido real (descontando impostos e inflação) muito próximo de zero.

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Já a taxa de performance – remuneração baseada no resultado, equivalente a um bônus pago ao gestor se ele entregar uma rentabilidade superior à de um índice de referência – tem algumas restrições nesse tipo de fundo. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) estabelece que a cobrança de taxa de performance em fundos de renda fixa é vedada, a não ser que:

– o fundo seja destinado a investidor qualificado;
– o fundo seja denominado de “longo prazo” para fins fiscais;
– ou o fundo seja classificado como “renda fixa – dívida externa”.

Tributação

Os dois impostos que incidem nos fundos de renda fixa são o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e o Imposto de Renda. O IOF é cobrado apenas se o resgate do investimento for realizado em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação. Nesse caso, a alíquota sobre o rendimento pode variar de 96% a 0%, dependendo do prazo.

Já o Imposto de Renda incide sobre a rentabilidade dos fundos tanto se você mantiver a aplicação por pouco quanto por muito tempo. O período de permanência só afeta o tamanho da alíquota. Na prática, quanto mais tempo o dinheiro permanecer investido, menor será a taxa paga ao governo.

Para efeitos de tributação, os fundos de renda fixa são divididos em dois tipos. Os de longo prazo são compostos por papéis com vencimento acima de 365 dias, em média. Já a carteira dos fundos de curto prazo é formada por papéis com vencimento abaixo de 365 dias, em média.

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Perceba que a definição de fundo de curto prazo, pensando na tributação, é diferente da descrição de fundo de curto prazo baseada na sua política de investimento. Isso porque, do ponto de vista tributário, não apenas os fundos de renda fixa podem ser enquadrados na categoria curto prazo – um fundo multimercado também poderia ser.

A tributação dos fundos de curto e de longo prazo segue as seguintes tabelas de alíquotas regressivas:

Fundos de Curto Prazo

Até 180 dias de aplicação22,5%
Acima de 180 dias de aplicação20%

Fundos de Longo Prazo

Até 180 dias de aplicação22,5%
De 180 a 360 dias de aplicação20%
De 361 a 720 dias de aplicação17,5%
Acima de 720 dias de aplicação15%

A cobrança de Imposto de Renda nos fundos de renda fixa é semestral. Isso é diferente de outros tipos de aplicações, em que a tributação ocorre apenas na hora do resgate.

Assim, no último dia útil dos meses de maio e novembro, os administradores calculam quanto os investidores devem de imposto, considerando a menor alíquota de cada categoria (curto ou longo prazo). A cobrança é feita recolhendo cotas do fundo – por isso, esse sistema é conhecido como “come-cotas”.

Caso o investidor queira resgatar os recursos do fundo em um período menor, em que as alíquotas de IR seriam maiores do que recolhidas pelo come-cotas, a diferença entre o que já foi pago e o que resta acertar é retida pelo administrador na hora do saque.

Leia também:
• Imposto de Renda: como declarar Fundos de Investimento?

Tipos de Fundo de Renda Fixa

Os fundos de renda fixa podem receber nomes especiais, dependendo dos ativos em que aplicam e da sua política de investimentos. Veja quais:

Simples

Como o nome indica, o fundo de renda fixa simples foi criado para que as pessoas tivessem acesso a uma opção fácil, segura e barata de investimento. A principal característica dessa carteira é que ela deve manter 95% do patrimônio aplicado em títulos públicos federais – no mínimo.

O fundo simples também pode aplicar em operações compromissadas (desde que envolvendo apenas títulos públicos federais) ou papéis de instituições financeiras com risco de crédito equivalente ao do governo. São proibidos investimentos no exterior ou concentração em crédito privado.

Para baratear o custo, todos os documentos e informações do fundo de renda fixa simples devem ficar disponíveis preferencialmente na internet. E para facilitar o acesso, o investidor não precisa assinar um termo de adesão e ciência de risco ao investir, nem passar por suitability – como é chamado o processo obrigatório de verificação do perfil do cliente, feito por bancos e corretoras para que ofereçam apenas produtos adequados a ele.

Curto Prazo

Assim como os simples, os fundos de renda fixa de curto prazo são considerados opções conservadoras – mas nem tanto. Isso porque eles podem aplicar em alguns ativos além dos títulos públicos federais.

Os fundos de curto prazo podem comprar títulos privados (que sejam considerados de baixo risco de crédito pelo gestor), cotas de fundos de índice que apliquem nestes mesmos papéis (públicos ou privados) e operações compromissadas com títulos públicos federais.

A grande diferença está relacionada ao prazo de vencimento dos títulos incluídos no fundo, que deve ser, no máximo, de 375 dias. Na média, o prazo da carteira precisa ser inferior a 60 dias.

Referenciado

Os fundos de renda fixa referenciados procuram acompanhar a variação de um indicador de referência – ou benchmark – que pode ser um índice de mercado ou uma taxa de juros. O tipo mais conhecido é o chamado “fundo DI”, que tem como objetivo seguir a variação diária das taxas de juros praticadas entre os bancos. A sua referência é a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Há regras para a composição da carteira dos fundos referenciados. Eles devem manter 95% do patrimônio investido em ativos que acompanhem o indicador e ter no mínimo 80% aplicados em títulos públicos federais, ativos de renda fixa considerados de baixo risco de crédito ou cotas de fundos de índice que invistam em ativos com essas características.

Dívida Externa

Os fundos de dívida externa também são de renda fixa, mas com uma diferença importante: pelo menos 80% do patrimônio deve estar investido em títulos da dívida externa do Brasil. Não podem manter recursos no país, a não ser em hipóteses bem específicas e previstas na regulamentação. É o caso, por exemplo, da aplicação de recursos remanescentes em operações com derivativos – desde que visando proteção da carteira.

Selic: como a taxa de juros influencia na rentabilidade

A taxa Selic tem uma influência direta na rentabilidade dos fundos de renda fixa. Isso porque ela serve como uma referência de retorno para muitos ativos nos quais os fundos investem. Se ela é elevada – ou, como tem sido mais comum, é reduzida –, isso afeta o desempenho das carteiras, sim.

Suponha que um fundo de renda fixa invista em títulos públicos pós-fixados, que oferecem como rentabilidade 100% da Selic. Se a taxa básica for de 15% ao ano (como já foi o caso no Brasil anos atrás), o rendimento da carteira será muito melhor do que nos períodos em que ela estiver em 5% ao ano.

Os fundos também sentem as variações da Selic de uma outra forma, e é por conta da marcação a mercado da carteira. “Marcar a mercado” significa atualizar, em geral diariamente, o preço dos ativos que compõem a carteira e também o valor das suas cotas. Em poucas palavras, esse processo permite ao investidor saber quanto receberia hoje se resgatasse seu dinheiro de um fundo.

Por conta da marcação a mercado, fundos de renda fixa que tenham títulos prefixados ou atrelados à inflação na carteira registram uma oscilação no valor das cotas quando há variações na Selic. Isso porque, quando o mercado tem a expectativa de que os juros subam, a remuneração desses títulos tende a aumentar – e o seu preço, na contramão, a cair. Já quando se espera uma queda de juros, a remuneração do papel tende a cair – e o seu preço, a subir.

Em um caso extremo, dependendo da composição da carteira, um fundo de renda fixa pode chegar a ter rentabilidade negativa em períodos de alta considerável da Selic. E tudo isso por conta da marcação a mercado.

Quando vale a pena investir em fundos de renda fixa?

Para os investidores mais escolados, investir em certos fundos de renda fixa pode parecer uma opção cara para o que eles oferecem. Quem já tem algum traquejo com o mercado financeiro pode encontrar alternativas tão rentáveis, pagando comissões mais baixas do que a taxa de administração.

Mas há situações em que os fundos de renda fixa podem valer a pena. Conheça algumas delas:

– se você é um investidor com pouca experiência no mercado. Os fundos de renda fixa são uma maneira relativamente simples de aplicar. Basta transferir os recursos. Não é preciso se preocupar em pagar taxas (elas já são descontadas automaticamente pelos administradores) nem recolher impostos;

– se você é um investidor com perfil conservador, mas quer encontrar alternativas mais rentáveis do que a caderneta de poupança. Alguns fundos de renda fixa podem oferecer isso para você;

– se você precisa de agilidade para aplicar e resgatar seus recursos. Existem inúmeros fundos de renda fixa sem carência e com liquidez diária, o que é essencial para uma reserva de emergência, por exemplo.

Qual é a diferença entre investir sozinho em renda fixa ou aplicar em fundos de renda fixa?

Investir em renda fixa em conjunto com outras pessoas traz alguns benefícios. A diversificação é um deles. Com um só fundo, muitas vezes é possível ter acesso a diferentes tipos de investimentos, já que os fundos podem aplicar em vários produtos distintos, como títulos públicos, CDBs ou debêntures. O desempenho das cotas reflete esse conjunto todo – que, para ser replicado por um investidor sozinho, exigiria um valor maior. Fora o trabalho de comprar papel por papel, de diferentes empresas, possivelmente em diferentes corretoras.

Além disso, quem investe por meio de um fundo pode contar com um gestor especializado, que tomará decisões de investimento baseadas em uma série de critérios e análises. Dificilmente um investidor iniciante teria condições de fazer isso por conta própria.

Leia também:
• E-book: Guia sobre Investimentos em Renda Fixa

Como escolher um fundo de investimento

Se você está interessado em fundos de renda fixa, precisa considerar alguns aspectos. Eles são importantes para que cada investidor escolha a carteira adequada aos seus objetivos. Confira:

Perfil e risco

As cotas dos fundos – mesmo quando são de renda fixa – podem sofrer variações ao longo do tempo, principalmente se investirem em papéis de crédito privado ou em títulos públicos de prazo muito longo. Você está preparado para controlar a emoção diante de um mês de rentabilidade negativa?

Esse é o tipo de pergunta que você deve fazer a si mesmo ao avaliar os fundos de renda fixa em que gostaria de investir. Assim, é possível tomar uma decisão de investimento mais consciente.

Benchmark

Para ter clareza sobre os objetivos dos fundos que estiver analisando, confira qual é o benchmark de cada um, isto é, o indicador usado como referência para a performance da carteira. Muitos fundos de renda fixa adotam a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) como benchmark. Mas outros optam por indicadores de rentabilidade ligados à inflação, como o IMA-B, que acompanha o desempenho médio dos títulos públicos atrelados ao IPCA.

Leia mais: Como investir em Fundos Imobiliários?

Taxas

Lembre-se de avaliar o valor da taxa de administração cobrada pelos fundos. Se ela for muito alta, acabará corroendo a rentabilidade da carteira, especialmente em momentos de queda dos juros – como é o caso agora.

Resgate e Liquidez

Verifique no regulamento dos fundos como funcionam os prazos de resgate das cotas. Devem estar especificadas a data de conversão (quando o cálculo do valor das cotas será feito para o pagamento do resgate) e também a data de pagamento (quando os recursos serão efetivamente disponibilizados ao investidor).

Suponha que o regulamento de um fundo preveja que a data de conversão ocorre em D+1. Significa que o cálculo do valor das cotas usado como referência para o pagamento será um dia útil após a data em que o resgate foi pedido. Portanto, na data de conversão, as cotas podem ter um valor diferente da data do pedido do resgate.

Agora imagine que a data de pagamento desse mesmo fundo seja em D+3. Nesse caso, o depósito do dinheiro será feito três dias úteis depois. Fundos Simples ou DI costumam ter prazos de pagamento bem curtos. Já nos de crédito privado, nem sempre é assim. Como os títulos emitidos por empresas são mais difíceis de negociar, as carteiras podem precisar de tempo e o pagamento pode acontecer em D+10, D+30 ou até D+90.

Verifique ainda se o fundo tem prazo de carência, que é um período mínimo em que o investidor não pode solicitar o resgate.

Histórico e rentabilidade

Ainda que a rentabilidade passada não assegure o retorno do futuro, a análise do histórico de desempenho ajuda a identificar como o fundo se comporta em períodos distintos. Isso permite que os investidores se preparem para encarar os altos e baixos das cotas. Essas informações ficam disponível nos sites da CVM e da Anbima, além de serem publicadas pelos administradores.

Rankings

O InfoMoney elabora um ranking de fundos anual, em parceria com o Ibmec. Com ele, fica mais fácil a coleta de informações pelos investidores. Os fundos de renda fixa (assim como os de ações, os multimercados e os imobiliários) são acompanhados regularmente. Risco e retorno são os dois aspectos avaliados para chegar à classificação final. Clique aqui para conhecer os Melhores Fundos de Renda Fixa selecionados pelo Ranking InfoMoney-Ibmec 2020.

Você também pode utilizar a nossa ferramenta que compara os fundos disponíveis no mercado.

Como investir em um fundo de renda fixa

Agora você já conhece os principais elementos que deve avaliar ao escolher um fundo de renda fixa para investir. Para finalmente fazer suas primeiras aplicações, siga este passo a passo:

  1. Entenda seu perfil de investimento para verificar se os fundos de renda fixa (e quais deles) são os mais adequados para seus objetivos;
  2. Busque instituições distribuidoras de fundos, como as corretoras de valores;
  3. Estude a política de investimento dos fundos disponíveis. Ela estará expressa em documentos como o regulamento e a lâmina de informações essenciais;
  4. Observe o histórico de performance do fundo, procurando identificar como ele se sai em momentos de estresse no mercado. Vale a pena olhar outros fundos do mesmo gestor neste momento;
  5. Verifique como o fundo se sai em rankings, como o do Infomoney;
  6. Compare o valor da taxa de administração com a rentabilidade obtida pelo fundo, e também com a cobrada pelos gestores de outros fundos parecidos;
  7. Cheque as condições de liquidez e de resgate do fundo, para não ter surpresas na hora de resgatar seu dinheiro;
  8. Lembre-se de que fundos de renda fixa são tributados de acordo com uma tabela regressiva de Imposto de Renda. Quanto mais tempo a aplicação for mantida, menor a alíquota a ser paga.