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A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Zona do Euro atingiu 8,1% em maio, renovou seu nível recorde e voltou a superar as previsões do mercado (analistas consultados pelo The Wall Street Journal estimavam uma alta de 7,6%). A alta de preços foi impulsionada por um crescimento de 39,2% nos custos de energia e de 7,5% nos alimentos.
Os dados preliminares divulgados nesta terça-feira (31) pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, mostram o CPI ainda impactado pelas consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia e ampliam a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para apertar sua política monetária (a meta de inflação do BCE é de 2% ao ano).
O CPI de maio avançou 0,8% na comparação com abril e o núcleo do CPI, que desconsidera preços de energia e de alimentos (que são mais voláteis), subiu 0,5% na comparação mensal e 3,8% na anual.
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Na Alemanha, a inflação atingiu 8,7% em maio, ante uma expectativa de 8%. Na França, a alta de preços também superou as expectativas e atingiu um recorde de 5,8% (ante 5,4% em abril).
Embargo ao petróleo russo
O dado é divulgado um dia após a cúpula política da União Europeia chegar a um acordo sobre o boicote ao petróleo russo, o que deve continuar pressionando os preços da commodities (e da energia em geral) não só no continente.
Segundo o presidente do Conselho da UE, Charles Michel, o acordo permite um embargo de “mais de 2/3 das importações de petróleo da Rússia, cortando assim um grande recurso com o qual Moscou financia a sua máquina de guerra”. “Pressão máxima para a Rússia acabar com a guerra”, escreveu Mitchel no Twitter.
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(Com informações do Estadão Conteúdo)
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