SP antecipa vacinação de idosos com 64 anos e inclui funcionários do transporte público em grupo prioritário

Em maio, trabalhadores do sistema metroviário, ferroviário e de linhas de ônibus municipais serão vacinados, junto a pacientes com doenças prévias

Érico Lotufo

(REUTERS/Amanda Perobelli)
(REUTERS/Amanda Perobelli)

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São Paulo – João Doria, governador de São Paulo, anunciou nesta terça-feira (20) que vai incluir trabalhadores do transporte público do estado como grupo prioritário para vacinação contra Covid-19.

Serão 10 mil funcionários do sistema metroviário e ferroviário aptos a receberem o imunizante a partir de 11 de maio. Em 18 de maio, será a vez de motoristas e cobradores de ônibus de linhas municipais e intermunicipais. No total, serão mais 165 mil pessoas vacinadas.

A vacinação por faixa etária também foi atualizada. Idosos com 64 anos de idade terão a imunização antecipada para 23 de abril (antes, seria no dia 29 de abril). A vacinação de pessoas com 63 anos de idade continuará no dia 29 de abril.

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As outras datas já anunciadas foram mantidas: idosos com 65 e 66 anos de idade começam a ser vacinados nesta quarta-feira (21), enquanto aqueles entre 60 e 62 anos de idade receberão doses a partir de 6 de maio.

Por fim, foram anunciadas datas para vacinação de pessoas com algumas doenças prévias. Para o dia 10 de maio, foram citadas pessoas com síndrome de Down, pessoas que receberam transplante e pessoas que estão tratando doença renal. Segundo dados do governo, serão 120 mil pessoas contempladas nessa fase.

Segundo o Vacinômetro, contagem oficial do governo do estado, 9,58 milhões de doses foram aplicadas em São Paulo. 6,2 milhões delas foram de primeira dose, enquanto 3,3 milhões de pessoas já receberam também a segunda dose.

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Taxa de ocupação de leitos de UTI diminui

Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde, anunciou mais uma queda na taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) em todo o estado. A taxa está em 82,9% de ocupação. Para efeito de comparação, a taxa se encontrava em 92,3% em 1º de abril, uma queda de quase 10 pontos percentuais no mês de abril. Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação é de 80,8%. No início do mês, era de 91,8%.

Na última sexta-feira (16), Gorinchteyn creditou a queda às medidas restritivas da Fase Vermelha e Fase Emergencial do Plano São Paulo. “Tanto a Fase Vermelha quanto a Fase Emergencial foram fundamentais para que pudéssemos garantir assistência e proteção à vida”, disse.

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