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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos Estados Unidos recuou de 54,4 em junho para 52,3 em junho, de acordo com dados ajustados divulgados nesta quinta-feira (3) pela S&P Global. Embora ainda tenha ficado acima da marca de 50,0, que separa a classificação entre expansão e retração, a taxa foi a mais fraca desde fevereiro, quando atingiu 50,6.
O PMI composto, que agrega serviços e indústria, também caiu, registrando 52,0 em julho, ante os 53,2 de junho.
Os novos negócios nas empresas de serviços ainda ficaram no terreno positivo pelo quinto mês consecutivo em julho, com o registro de uma maior base de clientes e condições de demanda acomodatícia. Na pesquisa, as empresas do setor afirmaram que as altas taxas de juros têm prejudicado os gastos dos clientes domésticos.
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Para Chris Williamson, economista-chefe de Negócios da S&P Global Market Intelligence, o setor de serviços continua sendo o principal motor de crescimento na economia dos EUA, embora haja sinais de que esse motor está falhando, em meio a ventos contrários crescentes.
“A atividade comercial aumentou em julho no ritmo mais lento desde fevereiro, com a taxa de expansão caindo ainda mais em relação ao pico recente de maio, em resposta ao crescimento acentuadamente reduzido de novos negócios domésticos, muitas vezes ligados ao aumento do custo de vida e taxas de juros mais altas”, comentou em nota.
“Uma preocupação adicional é que os preços cobrados pelos serviços subiram a uma taxa acelerada em julho, ligados a custos mais altos com pessoal. Tal rigidez salarial da inflação no vasto setor de serviços naturalmente preocupará os formuladores de políticas”, alertou o economista.