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O índice de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China recuou forte, de 57,1 em maio para 53,9 em junho, conforme divulgou hoje a S&P Global na pesquisa mensal feita em parceria com o Caixin Insight Group. Embota tenha permanecido acima da faixa dos 50,0, que separa a expansão da retração na atividade, o patamar do mês foi mais baixo desde o início da recuperação em janeiro.
Com isso, o PMI composto, que agrega os dados de indústria e serviços, caiu de 55,6 em maio (o nível mais alto em 29 meses) para 52,5 no final do segundo trimestre do ano.
No setor de serviços, a pesquisa mostrou que algumas empresas relataram uma demanda de mercado mais fraca do que o esperado, enquanto as pressões de custos permaneceram relativamente moderadas, com a inflação dos insumos permanecendo abaixo da tendência da série. Já os preços de produção aumentaram ligeiramente.
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Outro destaque da pesquisa foi que as empresas chinesas do setor de serviços aumentaram seus níveis de pessoal no ritmo mais rápido em três meses. O recrutamento no setor foi apoiado por uma perspectiva mais positiva para o próximo ano, com a confiança geral dos empresários se recuperando pela primeira vez em cinco meses em junho.
Wang Zhe, economista sênior do Caixin, lembrou que a leitura de junho foi a segunda mais baixa deste ano, atrás apenas da observada de janeiro. “Os indicadores de atividade comercial e total de novos pedidos ficaram acima de 50,0 pelo sexto mês consecutivo, mas registraram as leituras mais baixas desde janeiro e dezembro, respectivamente, já que o mercado de serviços registrou uma recuperação mais fraca do que o esperado”, comentou em nota.
Ele também destacou que a procura externa manteve-se relativamente estável, uma vez que o levantamento das restrições de viagens impulsionou as exportações de serviços, com a medida das novas encomendas de exportação se mantendo em território expansionista pelo sexto mês consecutivo.
