Para FMI, fragmentação geoeconômica eleva risco em matéria-prima e transição verde

A instituição destaca que a fragmentação ameaça a segurança alimentar e a transição para energias limpas, além de afetar particularmente as commodities

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que a fragmentação geoeconômica, que foi impulsionada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, aumenta o risco de uma turbulência nos mercados de matérias-primas.

Em relatório divulgado nesta terça-feira, a instituição destaca ainda que a fragmentação ameaça a segurança alimentar e a transição para energias limpas, além de afetar particularmente as commodities.

“Em nosso cenário hipotético, onde o comércio de minerais críticos entre blocos é perturbado, o investimento em energias renováveis e em veículos elétricos poderá ser inferior em até 30% até 2030, em comparação com um mundo não fragmentado. Isto poderia levar a uma mitigação mais lenta das alterações climáticas”, ressalta o Fundo.

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Ainda, o relatório destaca que, à medida que políticos trabalham para mitigar os riscos de fragmentação, os países podem tomar medidas proativas para minimizar as potenciais consequências econômicas.

“As estratégias podem incluir a diversificação das fontes de fornecimento de matérias-primas, um maior investimento na mineração, exploração e reciclagem de minerais críticos.”