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Quatro países nórdicos: Suécia, Islândia, Finlândia e Noruega lideram o índice do “teto de vidro” que a revista The Economist calcula para medir o papel e a influência das mulheres na força de trabalho nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Económico (OCDE).
Por outro lado, Japão e Coreia do Sul, onde grande parte das mulheres ainda precisam escolher entre uma família ou uma carreira, ocupam as duas últimas posições do ranking.
A The Economist calcula o desempenho dos países por meio dez métricas, incluindo a disparidade salarial entre homens e mulheres, licença parental, custo de creches, nível educacional e representação na alta administração de empresas e em cargos políticos.
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Nesse último quesito, o Japão está muito mal representado, figurando em último lugar na lista e apenas 10% de participação de mulheres em uma câmara baixa ou única do parlamento, enquanto a pesquisa mostrou que o número médio de mulheres no parlamento nos países da OCDE aumentou de 28% em 2016 para 34% em 2022.
Segundo a revista, que faz o ranking desde 2016, é dado mais peso aos indicadores que afetam todas as mulheres (como a participação na força de trabalho) e menos aos que afetam apenas algumas (como o salário-maternidade).
O indicador inclui programas de licença-paternidade porque estudos mostram que nos países onde os pais tiram essa licença, as mães tendem a retornar antes ao mercado de trabalho, o emprego feminino é maior e a diferença salarial entre homens e mulheres é menor.
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Veja abaixo o ranking de 2022:
- Islândia
- Suécia
- Finlândia
- Noruega
- Portugal
- França
- Bélgica
- Nova Zelândia
- Dinamarca
- Eslováquia
- Espanha
- Polônia
- Áustria
- Canadá
- Austrália
- Itália
- Grã-Bretanha
- Irlanda
- Estados Unidos
- Holanda
- República Tcheca
- Alemanha
- Hungria
- Grécia
- Israel
- Suíça
- Turquia
- Japão
- Coreia do Sul