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O número combinado de mortos na Turquia e na Síria após os terremotos da última segunda-feira (6) passou de 11,2 mil pessoas, segundo dados oficiais. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, afirmou nesta quarta-feira que foram confirmadas até agora 8.754 mortes no país. Na Síria, foram anunciadas até o momento 2.470 mortes
A Organização Mundial da Saúde (OMS) previu ontem que número final pode chegar a 20.000, o que tornaria a catástrofe maior que do terremoto de 1999 na região, que matou pelo menos 17.000 pessoas.
Além dos milhares de edifícios que desabaram ou estão perto de colapsar, as autoridades turcas enfrentam outros efeitos dos tremores de terra. Somente nesta quarta-feira (8), foi controlado um incêndio na área de contêineres do porto de Iskenderun, no sul da Turquia. As operações estão paradas há dois dias e navios os cargueiros estão sendo desviados para outros portos.
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Enquanto isso, as condições climáticas – com temperaturas muitas vezes negativas – continuam a dificultar os trabalhos de equipes de resgate, que tentam encontrar sobreviventes soterrados pelos escombros, e a afligir famílias que perderam suas casas. Muitas pessoas foram forçadas a tentar se abrigar nas ruas das cidades destruídas, enquanto outras se instalaram em trens ou prédios estatais como acomodação temporária.
Na Turquia, nem mesmo a tragédia tem impedido o governo autoritário de Erdogan de punir opositores. Agências de notícias têm relatado a polícia turca já deteve várias pessoas por causa de suas postagens críticas ao governo nas redes sociais após o terremoto.