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O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, um dos indicadores mais importantes para as decisões de política monetária do Federal Reserve, subiu 0,2% em outubro ante setembro e 3,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento de Comércio americano.
O núcleo do PCE exclui variações de preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis. Incluindo esses preços, a inflação cheia de consumo americana ficou estável (0,0%) na base mensal e subiu 3,0% na anual em outubro.
O resultado veio praticamente em linha com o esperado pelo mercado, uma vez que o consenso de analistas projetava alta mensal de 0,1% e de 3,0% na comparação anual.
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Na comparação mensal, os preços dos bens caíram 0,3%, enquanto os preços dos serviços avançaram 0,2%. A inflação de alimentos subiu 0,2%, mas os preços de energia caíram 2,6% no mês.
Já na leitura anual, os preços dos bens subiram 0,2% ante outubro de 2022, enquanto a inflação de serviços foi de 4,4%. os preços dos alimentos tiveram alta de 2,4% em um ano e os preços de energia caíram 4,8% nessa comparação.
A renda pessoal dos americanos avançou 0,2% no mês (ou US$ 57,1 bilhões), de acordo com estimativas divulgadas hoje. O rendimento pessoal disponível, que exclui impostos correntes, subiu 0,3% em outubro (o equivalente a US$ 63,4 bilhões). As despesas de consumo pessoal , por sua vez, avançaram 0,2%, ou US$ 41,2 bilhões.