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QUITO/GUAYAQUIL (Reuters) – O empresário Daniel Noboa venceu no domingo a eleição presidencial do Equador, prometendo reconstruir o país, que está sofrendo com uma economia fraca e o aumento da criminalidade e da violência.
Noboa, de 35 anos, uma surpresa no segundo turno da eleição antecipada, prometeu melhorar a economia e criar empregos para os jovens, bem como abrigar criminosos perigosos em navios-prisão.
“Amanhã começaremos a trabalhar para este novo Equador, começaremos a trabalhar para reconstruir um país seriamente atingido pela violência, pela corrupção e pelo ódio”, disse Noboa aos apoiadores durante breve discurso na cidade litorânea de Olon.
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“A partir de amanhã, Daniel Noboa começa a trabalhar como seu novo presidente”, acrescentou.
Noboa enfrentará o grande desafio de corrigir uma economia – que tem enfrentado dificuldades desde a pandemia do coronavírus e motivou a migração de muitos milhares de equatorianos – e uma criminalidade cada vez maior, incluindo o aumento de assassinatos, roubos e rebeliões em prisões.
A violência, que o governo de saída atribui às gangues de drogas, atingiu um ponto alto durante a campanha com o assassinato do candidato anticorrupção Fernando Villavicencio, que foi morto a tiros quando saía de um evento de campanha em Quito, em agosto.
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O Equador tem todos os elementos necessários para ser um exemplo global de progresso, disse Noboa. Ele terá apenas 17 meses para governar, cumprindo um mandato de dezembro deste ano até maio de 2025.
Noboa, que afirmou que será o presidente mais jovem da história do Equador, poderá concorrer novamente na disputa programada para 2025.
Noboa obteve mais de 52% dos votos, enquanto sua adversária de esquerda, Luisa González, obteve cerca de 48%, com mais de 90% das urnas apuradas.
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Luisa González parabenizou Noboa pela vitória.
“Daniel Noboa, nossos profundos parabéns, porque isso é democracia”, disse ela aos apoiadores em Quito, pedindo a Noboa que cumpra suas promessas aos estudantes e idosos.
A vitória de Noboa marca um golpe dos eleitores ao mentor de Luisa González, o ex-presidente Rafael Correa, que continua a exercer considerável poder político desde que deixou o cargo, apesar de ter sido condenado por corrupção.
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Ela havia se comprometido a retomar muitos dos programas sociais de Correa, impulsionar a economia com reservas internacionais e combater o crime.
(Reportagem de Alexandra Valencia em Quito e Yury Garcia em Guayaquil; reportagem adicional de Tito Correa em Canuto e Rodrigo Campos em Nova York)