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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quarta-feira, 27, que, apesar de entender a dificuldade de se atingir a meta de resultado fiscal zero em 2024, é preciso continuar perseguindo essa meta.
“É importante persistir na meta, caminho é esse, e é isso que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad tem pontuado. Mesmo que a meta não seja cumprida 100%, os agentes percebem esforço nessa direção”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados.
A nova regra fiscal admite um intervalo de tolerância de 0,25% do PIB, para cima ou para baixo.
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Campos Neto avaliou que a aprovação do novo arcabouço fiscal foi positiva, com impacto nas taxas de juros de longo prazo, mas lembrou que o Brasil continuará tendo um crescimento real do gasto acima do verificado em outros países emergentes.
“A despesa no Brasil vai ser mais alta em 2023 e 2024”, completou.