Membro do Fed evita descartar mais aperto e chama de ‘prematuro’ debate sobre cortes de juros

Em evento organizado pela CNBC, Tom Barkin se disse cético em relação à tese de que a inflação está a caminho de retornar à meta de 2%

Estadão Conteúdo

Sede do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) (Nathan Howard/Bloomberg)
Sede do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) (Nathan Howard/Bloomberg)

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O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin, afirmou nesta quarta-feira, 29, que prefere não descartar a possibilidade de mais aumento de juros no ciclo atual, particularmente caso os riscos inflacionários nos Estados Unidos persistam.

Em evento organizado pela CNBC, o dirigente se disse cético em relação à tese de que a inflação está a caminho de retornar à meta de 2%.

Segundo ele, os preços de bens estão “claramente” arrefecendo, mas o cenário em relação ao setor de serviços é mais incerto.

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Por isso, Barkin considera “prematuro” discutir cortes de juros atualmente.

O dirigente, que não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), acrescentou que não “gosta” da ideia de mudar a meta de inflação.

Para ele, essa discussão poderia ocorrer apenas quando o objetivo for alcançado.