IPC-S sobe 0,27% em setembro, após queda de 0,22% em agosto e alta de 0,27% na 3ª quadrissemana

Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 4,17%, ante 3,90% no encerramento de agosto.

Estadão Conteúdo

(Getty Images)
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O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) teve alta de 0,27% no encerramento de setembro, após registrar queda de 0,22% em agosto. Na terceira quadrissemana de setembro, o índice também havia subido 0,27%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 2, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 4,17%, ante 3,90% no encerramento de agosto.

O resultado mensal de setembro ficou próximo da mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, que apontava para uma alta de 0,28%, com intervalo entre 0,25% e 0,39%.

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Classes de despesa

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, cinco registraram acréscimo na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês: Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 1,34%), Vestuário (-0,33% para -0,09%), Comunicação (0,08% para 0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,13% para -0,10%) e Despesas Diversas (-0,04% para -0,02%) puxadas, respectivamente, por passagem aérea (0,29% para 8,46%); calçados femininos (-0,76% para -0,27%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,13% para 0,42%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,41% para -1,31%) e alimentos para animais domésticos (-0,54% para -0,01%).

Por outro lado, a FGV registrou desaceleração em Transportes (1,68% para 1,06%), Habitação (0,42% para 0,39%) e Alimentação (-0,63% para -0,64%), com destaque para o comportamento de gasolina (4,63% para 2,62%); tarifa de eletricidade residencial (1,24% para 0,75%) e carnes bovinas (-2,65% para -2,92%).

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Influências

As principais pressões para cima no IPC-S do fechamento de setembro vieram de gasolina (4,63% para 2,62%), passagem aérea (0,29% para 8,46%), aluguel residencial (1,16% para 1,53%); tarifa de eletricidade residencial (1,24% para 0,75%) e automóvel novo (0,87% para 0,96%).

Em contrapartida, as maiores influências de baixa partiram de batata-inglesa (-12,88% para -14,87%); leite tipo longa vida (-3,64% para -3,79%); mamão papaia (-18,86% para -13,43%); perfume (-3,05% para -2,27%) e xampu, condicionador e creme (-2,50% para -3,39%).

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