IPC-S cai 0,22% em agosto, após alta de 0,07% em julho, afirma FGV

Na terceira quadrissemana de agosto, o índice havia recuado 0,18%; grupo Educação leitura e recreação teve maior decréscimo

Estadão Conteúdo

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve queda de 0,22% em agosto, após registrar alta de 0,07% no encerramento de julho. Na terceira quadrissemana de agosto, o índice havia recuado 0,18%. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,90% no fechamento desta leitura, ante 3,53% em julho.

O resultado ficou próximo do piso das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast, de queda de 0,24%. A mediana indicava recuo de 0,16% para o indicador e o teto das projeções era de -0,05%.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro registraram decréscimo na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês, com destaque para o grupo Educação leitura e recreação (-1,57% para -2,76%), puxado por passagem aérea (-10,18% para -16,33%).

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Também houve decréscimo em Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,36%), Despesas Diversas (0,01% para -0,06%) e Vestuário (-0,18% para -0,25%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento de: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,98% para 0,45%), alimentos para animais domésticos (0,23% para -0,54%) e roupas femininas (-0,34% para -0,42%).

Por outro lado, a FGV registrou aceleração em Habitação (0,18% para 0,51%), Transportes (0,20% para 0,39%), Alimentação (-0,88% para -0,84%) e Comunicação (0,02% para 0,03%) puxados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (1,12% para 2,42%), gasolina (0,78% para 1,24%), aves e ovos (-3,13% para -2,16%) e serviços de streaming (2,86% para 3,58%).

Influências

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As principais pressões de baixa sobre o IPC-S do fechamento de agosto, além de passagem aérea, vieram de batata-inglesa (-15,80% para -15,21%); tomate (-9,84% para -8,55%); mamão papaya (-5,43% para -15,15%) e etanol (-4,62% para -5,17%).

Em contrapartida, as maiores influências positivas vieram de tarifa de eletricidade residencial (1,12% para 2,42%); gasolina (0,78% para 1,24%); plano e seguro de saúde (0,61% para 0,61%); automóvel novo (0,86% para 0,64%) e condomínio residencial (0,18% para 0,48%).