Inflação ao produtor na zona do euro recua 0,5% em fevereiro e desacelera para 13,2% na medição anual

PPI veio melhor do que o consenso Refinitiv, que projetava deflação de -0,3% no mês e variação de 13,5% na comparação com fevereiro de 2022

Roberto de Lira

"Shutterstock"
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O Índice de Preços ao Produtos (PPI, na sigla em inglês) na zona do euro recuou 0,5% em fevereiro ante janeiro, após ter registrado uma deflação de 2,8% no primeiro mês de 2023. Com isso, a inflação na “porta da fábrica” na área da moeda comum europeia voltou a desacelerar na comparação anual, recuando de 15,1% em janeiro para 13,2% em fevereiro, ante o mesmo mês de 2022, informou o Eurostat, o escritório de estatística da UE.

Os dados vieram melhores do que o consenso Refinitiv, que previa para mês deflação de -0,3%. A estimativa da inflação anualizada era de 13,5%.

Na União Europeia como um todo, o PPI mostrou deflação de 0,6% na leitura mensal e de 14,5% na anual.

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Os preços do setor de energia recuaram 1,6% na zona do euro em fevereiro, mas ainda estavam 17,4% mais altos que em fevereiro do ano passado.

Os bens intermediários mostraram preços 0,1% menores no mês e 9,3% maiores no ano.

Os preços dos bens de capital desaceleraram de 1,3% em janeiro para 0,3% em fevereiro e se mantiveram nos mesmos 7,3% na comparação anual.

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Nos bens de consumo duráveis, a inflação caiu de 1,6% em janeiro para 0,4% em fevereiro e recuaram de 9,0% para 8,7% na comparação com os mesmos meses do ano passado.

Nos bens não duráveis, a variação mensal desacelerou de 1,5% para 0,6% entre janeiro e fevereiro. Na medição anual, o recuo foi mais lento, de 15,4% para 15,2%.

Nos Estados-Membros, a inflação anualizada mais alta em fevereiro foi sentida na Hungria (+56,1%), Letônia (+37,4%) e Eslováquia (+33,8%).