Índice de Sentimento Econômico na zona do euro cai 2,5 pontos em maio

Entre as maiores economias da UE, o ESI se deteriorou em maio na Espanha, Alemanha, Itália e Holanda; houve melhora na Polônia e na França

Roberto de Lira

(Christian Lue/Unsplash)
(Christian Lue/Unsplash)

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O Indicador de Sentimento Econômico (ESI, na sigla em inglês), recuou 2,5 pontos na zona do euro em maio, para 96,5 pontos. Na União Europeia (UE) como um todo, o índice retrocedeu 1,9 ponto, para 95,2 pontos. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (30) pela Comissão Europeia.

O indicador de expectativas (EEI) também caiu, tanto na área da moeda comum como no bloco econômico, para 104,7 pontos (-2,8 pontos) e 104,0 (-2,2 pontos), respectivamente.

Entre as maiores economias da União Europeia, o ESI se deteriorou em maio na Espanha (-3,0 pontos), Alemanha (-2,9), Itália (-2,3) e Holanda (-1,5), enquanto melhorou na Polônia (+1,9) e França (+1,5) .

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Segundo os dados da Comissão Europeia, a confiança da indústria enfraqueceu pelo quarto mês consecutivo (-2,0), à medida que as expectativas de produção dos gerentes e suas avaliações do nível atual das carteiras de pedidos gerais recuaram e os estoques de produtos acabados foram cada vez mais avaliados como acima do normal.

A confiança nos serviços diminuiu 1,8 ponto, refletindo visões menos otimistas sobre a demanda passada e a esperada, bem como, em menor grau, a situação anterior dos negócios.

Enquanto continua a recuperação de sua baixa histórica em setembro de 2022, a confiança do consumidor melhorou apenas 0,6 ponto em relação a abril. O leve aumento ocorreu graças às melhores avaliações dos consumidores sobre a situação financeira passada e futura de sua família, bem como à situação econômica geral esperada em seu país. Por outro lado, as intenções dos consumidores de fazer grandes compras diminuíram ligeiramente.

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A confiança do comércio varejista, por sua vez, registou uma queda acentuada (-3,4), uma vez que as avaliações dos gestores sobre as suas expectativas e, em particular, a sua situação empresarial passada se deterioraram e os estoques foram mais frequentemente avaliados como altos.

Já a confiança na construção continuou se movendo lateralmente (-0,1), já que as avaliações dos gerentes sobre o nível de carteira de pedidos subiram ligeiramente, enquanto as expectativas de emprego caíram marginalmente.

Também foi registrada a segunda queda consecutiva do Indicador de Expectativas de Emprego (-2,2 na UE). Isso devido a planos de emprego menos otimistas dos gestores dos serviços e da indústria e, em menor medida, dos construtores. As expectativas de emprego no varejo mantiveram-se praticamente inalteradas. Já as expectativas de desemprego dos consumidores, que não estão incluídas no indicador principal, pioraram pelo segundo mês consecutivo.