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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,14% em novembro, ante alta de 0,04% em outubro, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a alta acumulada em 12 meses pelo indicador desacelerou de 10,06% para 9,44%.
O avanço do INCC-M foi puxado pelo componente Mão de Obra (0,31% para 0,53%), enquanto Materiais, Equipamentos e Serviços intensificou a deflação (-0,21% para -0,23%).
Nas aberturas, o item Materiais e Equipamentos caiu 0,35%, após recuar 0,32% em outubro, com destaque para o aprofundamento da deflação de materiais para estrutura (-0,78% para -0,98%), enquanto o segmento de Serviços avançou de 0,34% para 0,35%, com destaque para refeição pronta no local de trabalho (0,00% para 0,35%).
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Influências
As principais influências para cima sobre o INCC-M de novembro foram de ajudante especializado (0,27% para 0,58%), servente (0,50% para 0,54%) e tubos e conexões de PVC (-0,27% para 1,31%), além de pedreiro (0,42% para 0,55%) e carpinteiro (0,38% para 0,57%).
Em contrapartida, ajudaram a conter a aceleração do índice os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-3,71% para -4,42%), tubos e conexões de ferro e aço (-1,85% para -0,89%) e cimento Portland comum (-0,15% para -0,29%), junto com madeira para telhados (-0,24% para -0,58%) e condutores elétricos (-0,38% para -0,45%).
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Capitais
O INCC-M acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em outubro: Salvador (-0,13% para -0,01%), Brasília (-0,16% para 2,12%), Belo Horizonte (-0,12% para -0,02%) e Recife (-0,24% para -0,08%). Por outro lado, Rio de Janeiro (0,63% para -0,31%), Porto Alegre (0,41% para 0,31%) e São Paulo (-0,02% para -0,18%) registraram desaceleração do índice.