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O Goldman Sachs apontou em relatório neste domingo (12) não esperar mais que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) faça um aumento de juros em sua reunião de 22 de março, apontando considerável incerteza sobre o caminho a partir da próxima reunião à luz do recente estresse no setor bancário.
O Goldman esperava anteriormente uma alta de 25 pontos-base na próxima reunião.
Em meio à crise, no último domingo, o governo dos Estados Unidos garantiu que os clientes do Silicon Valley Bank (SVB) terão acesso ao dinheiro de todos os depósitos a partir desta segunda-feira (13) como parte de um plano para mitigar os efeitos da quebra do banco no sistema financeiro americano.
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Em comunicado conjunto, Federal Reserve (Fed, banco central americano), Departamento do Tesouro e Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) informaram que as ações buscam “proteger a economia dos EUA” e fortalecer o setor bancário.
De acordo com a nota, a ideia é assegurar que os bancos desempenhem o papel de salvaguardar os depósitos e proporcionar o acesso ao crédito para famílias e empresas, com objetivo de promover um crescimento econômico “forte e sustentável”. “Nenhuma perda associada à resolução do Silicon Valley Bank será sustentada pelo contribuinte”, garantiram os órgãos americanos.
O Federal Reserve também tornou mais fácil para os bancos tomar empréstimos em emergências. O Fed fornecerá financiamento adicional às instituições depositárias por meio do novo Programa de Financiamento a Prazo do Banco (BTFP), que oferecerá empréstimos com vencimento de até um ano a bancos, associações de poupança, uniões de crédito e outras que comprometem Treasuries, dívidas de agências e títulos garantidos por hipotecas e outros ativos qualificados como garantia.
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Os economistas do Goldman apontaram esperar que as medidas tomadas pelos reguladores forneçam liquidez substancial aos bancos que enfrentam saídas de depósitos e melhorem a confiança entre os depositantes.
O Goldman manteve suas expectativas para aumentos de 25 pontos-base da taxa de juros pelo Fed em maio, junho e julho, mas disse que vê uma incerteza considerável sobre a trajetória de aumento das taxas após março.
O banco apontou agora esperar uma taxa terminal de 5,25% a 5,5%.
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(com Reuters e Estadão Conteúdo)