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Lideranças republicanas na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira (19) uma proposta para aumentar o teto da dívida americana em US$ 1,5 trilhão ou até 31 de março de 2024 – o que ocorrer primeiro – em troca de limites para parte da agenda expansionista do presidente Joe Biden.
A matéria deve ser analisada no plenário da Casa na próxima semana. Se aprovada, a pauta provavelmente terá mais dificuldades no Senado, onde o Partido Democrata dispõe de estreita maioria. Integrantes da legenda de Biden já disseram que querem uma elevação do teto sem concessões na política de gastos da Casa Branca.
Entre outros pontos, o pacote sugere o retorno das despesas não militares aos níveis de 2022 e a imposição de um limite de 1% do crescimento do orçamento ao longo da próxima década. Os republicanos planejam ainda reverter algumas prioridades legislativas de Biden, entre elas o alívio da dívida estudantil e o fortalecimento da fiscalização da Receita.
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As propostas foram duramente criticadas por Biden, que acusa a oposição de querer prejudicar os trabalhadores. “Não se trata de disciplina fiscal, trata-se de cortar benefícios para pessoas com as quais eles não parecem se importar muito”, afirmou.
Em resposta ,o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, condenou o presidente americano por se recusar a negociar o tema. “Nosso projeto de lei retira nossa dependência da China, contém a inflação e protege o Medicare programa de saúde e a seguridade social”, afirmou.
O site Politico destaca que a proposta dos republicanos anularia o plano de Biden de cancelar até US$ mil em dívidas estudantis por mutuário e acabar com o congelamento de pagamentos mensais e juros.
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McCarthy comentou ontem que o plano é um bloqueio à “oferta de empréstimos estudantis para os ricos” de Biden. Ele disse que a revogação do alívio da dívida estudantil “irá proteger os 87% dos adultos sem empréstimos estudantis para pagar os empréstimos dos 13% que o fazem”.
(Com informações da Dow Jones Newswires)