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Os empregadores nos Estados Unidos anunciaram 75.151 cortes em agosto, um aumento de 217% em relação aos 23.697 desligamentos reportados um mês antes e um número 267% superior aos 20.485 cortes anunciados no mesmo mês de 2022, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (31) pela empresa global de recolocação e coaching de negócios e executivos Challenger, Gray & Christmas.
No acumulado do ano, as empresas americanas anunciaram planos para cortar 557.057 empregos, um aumento de 210% em relação aos 179.506 cortes anunciados no mesmo período do ano passado. É o maior total entre janeiro e agosto desde 2020, quando foram registrados 1,963 milhão de cortes. Esse é o terceiro maior total acumulado no ano desde 2009.
“As vagas de emprego estão diminuindo e os trabalhadores americanos estão mais relutantes em deixar seus cargos neste momento. O mercado de trabalho está se reiniciando após a pandemia e o frenesi de contratações pós-pandemia”, disse Andrew Challenger, especialista trabalhista e vice-presidente sênior da Challenger.
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Dos 30 setores que o Challenger acompanha, 25 tiveram aumento nas demissões este ano, com os setores automotivo, governo, entretenimento/lazer, bens industriais e serviços públicos figurando entre os que menos demitira.
O setor de armazenagem liderou as demissões em agosto, com 32.123 cortes, principalmente devido à falência da Yellow Corp.
No ano, os cortes são liderados pelo setor de tecnologia, com 149.142 desligamentos, embora os cortes mensais no setor tenham desacelerado. Em agosto, a indústria anunciou planos de cortar 3.198 cargos, o menor total mensal do setor desde junho de 2022 , quando foram registrados 1.266 cortes.