Embaixada dos EUA reafirma apoio ao Brasil na OCDE

Mais cedo a Bloomberg disse que o governo dos EUA rejeitou um pedido para discutir o aumento de integrantes na OCDE

Agência Brasil

(Alan Santos / PR)
(Alan Santos / PR)

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A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou nota oficial, hoje (10), para reafirmar o apoio do país ao ingresso do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“A declaração conjunta de 19 de março do presidente [Donald] Trump e do presidente [Jair] Bolsonaro afirmou claramente o apoio ao Brasil para iniciar o processo para se tornar um membro pleno da OCDE e saudou os esforços contínuos do Brasil em relação às reformas econômicas, melhores práticas e conformidade com as normas da OCDE. Continuamos mantendo essa declaração”, diz a nota.

Mais cedo, a agência de notícias Bloomberg noticiou que governo dos Estados Unidos, por meio do secretário de Estado, Mike Pompeo, rejeitou um pedido para discutir o aumento de integrantes na OCDE, grupo que reúne 36 países, a maioria da Europa e América do Norte. De acordo com a agência, a informação constava em uma carta enviada por Pompeo ao secretário-geral da OCDE, Angel Gurria. No documento, os EUA confirmam apoio formal à entrada da Argentina e da Romênia no grupo.

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A Embaixada dos EUA diz ainda na nota que o governo do país apoia a expansão da OCDE, mas em “ritmo controlado”, e defende uma pressão maior por reformas nos países que desejam integrar o grupo.

“Apoiamos a expansão da OCDE a um ritmo controlado que leve em conta a necessidade de pressionar as reformas de governança e o planejamento de sucessão”. A nota ainda acrescenta que todo o processo de nova adesões, incluindo calendário e ordem dos convites, deve ser construído por meio de consenso. “Continuaremos a trabalhar com outros membros da OCDE para encontrar um caminho para a expansão da instituição. Todos os 36 países membros da OCDE devem concordar, por consenso, com o calendário e a ordem dos convites para iniciar o processo de adesão à OCDE”.

Onyx

Em São Paulo, onde cumpriu agenda nesta quinta-feira (10), o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, minimizou a decisão, por parte do governo dos EUA, de limitar a ampliação da OCDE, no momento. Para ele, o mais importante é que o Brasil consiga internalizar reformas econômicas e administrativas para se adequar aos padrões exigidos pela OCDE.

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“O país, por determinação do presidente Jair Bolsonaro, e toda a equipe ministerial, está determinada a cumprir todas aquelas exigências que os países membros da OCDE têm que praticar na sua relação com a sociedade, nas relações com o mundo econômico, nas relações internacionais”, disse o ministro. “O padrão de convivência, o padrão de prestação de serviço e o padrão de regulação do país têm que estar dentro de um standard e nós vamos trabalhar para colocar o Brasil dentro do standard”, acrescentou.

OCDE

Criada em 1961 e com sede em Paris, a OCDE é uma organização internacional formada por 36 países, incluindo algumas das principais economias desenvolvidas do mundo, como Estados Unidos, Japão e países da União Europeia. É vista como um “clube dos ricos”, mas também tem entre seus membros economias emergentes latino-americanas, como México, Chile e Colômbia.

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