Egito discute planos para fornecer ajuda a Gaza sob cessar-fogo limitado, dizem fontes de segurança

A ajuda passaria pelo posto de fronteira de Rafah, entre Gaza e a Península do Sinai, no Egito, disseram as fontes

Reuters

Cidadãos palestinos inspecionam danos às suas casas causados por ataques aéreos israelenses em 9 de outubro de 2023 em Gaza. Quase 500 pessoas morreram em Gaza depois que Israel lançou ataques aéreos retaliatórios após o ataque de sábado (7) pelo Hamas (Ahmad Hasaballah/Getty Images)
Cidadãos palestinos inspecionam danos às suas casas causados por ataques aéreos israelenses em 9 de outubro de 2023 em Gaza. Quase 500 pessoas morreram em Gaza depois que Israel lançou ataques aéreos retaliatórios após o ataque de sábado (7) pelo Hamas (Ahmad Hasaballah/Getty Images)

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CAIRO (Reuters) – O Egito discutiu planos com os Estados Unidos e outros países para fornecer ajuda humanitária através de sua fronteira com a Faixa de Gaza sob um cessar-fogo limitado, disseram duas fontes de segurança egípcias nesta quarta-feira.

A ajuda passaria pelo posto de fronteira de Rafah, entre Gaza e a Península do Sinai, no Egito, disseram as fontes, falando sob condição de anonimato.

O Catar e a Turquia também estavam envolvidos nas discussões, disseram as fontes. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse na noite de terça-feira que Washington estavam realizando consultas com Israel e Egito sobre a ideia de uma passagem segura para os civis de Gaza.

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A passagem de Rafah, que é o principal ponto de saída de Gaza não controlado por Israel, está fechada desde terça-feira, depois que bombardeios israelenses atingiram o lado palestino da travessia, de acordo com autoridades em Gaza e fontes egípcias.

Israel e Egito mantêm um bloqueio na Faixa de Gaza desde 2007, e as autoridades egípcias controlam rigidamente o acesso por Rafah, às vezes fechando a passagem por períodos.

O Egito fez declarações firmes esta semana alertando contra a possibilidade de que o ataque de Israel a Gaza possa levar ao deslocamento de residentes do enclave, onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas, para o território egípcio.