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SÃO PAULO (Reuters) – A dívida bruta do Brasil registrou alta em agosto, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou agosto em 74,4%, contra 74,0% no mês anterior e expectativa em pesquisa da Reuters de 74,3%. Segundo o BC, contribuíram para essa evolução, em especial, os juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.) e o efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.).
Já a dívida líquida foi a 59,9%, de 59,5% e em linha com a expectativa em pesquisa da Reuters. O BC informou que essa elevação refletiu sobretudo os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,8 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,2 p.p.), da desvalorização cambial de 3,8% no mês (redução de 0,4 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.).
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Em agosto, o setor público consolidado registrou um déficit primário de 22,83 bilhões de reais, contra expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de 25,8 bilhões de reais.
O desempenho mostra que o governo central teve saldo negativo de 26,182 bilhões de reais, enquanto Estados e municípios registraram superávit primário de 2,485 bilhões de reais e as estatais tiveram resultado positivo de 866 milhões de reais, mostraram os dados do Banco Central.