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Os dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) concordaram, na última reunião de política monetária, que deveriam estar preparados para voltar a subir os juros, caso necessário – mesmo esse não sendo o seu cenário-base. As informações constam na ata do encontro, publicada nesta quinta-feira, 23.
“Os membros favoreceram deixar a porta aberta para uma possível nova subida das taxas, em linha com a ênfase do Conselho do BCE na dependência de dados”, informa o documento.
Os dirigentes também decidiram que o conselho deveria reforçar sua determinação para manter as taxas diretoras em níveis suficientemente restritivo pelo tempo que for preciso, segundo a ata.
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“A persistência foi considerada essencial para trazer a inflação de volta a 2% no médio prazo”, informa o documento.
As autoridades reafirmaram que, ante postura atual, a inflação deverá retornar à meta até 2025. Para elas, boa parte do efeito do aperto monetário ainda deve se materializar nos próximos dois anos.
Eles reforçaram ainda que continuarão sendo guiados por dados. Os dirigentes também viram como necessário adaptar sua comunicação para a “incerteza considerável” em torno das projeções para inflação e para o crescimento, em meio à desaceleração da economia. Eles observaram que as expectativas para a trajetória futura dos juros de curto prazo seguiu, em geral, mantida.
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Já a discussão sobre o fim antecipado dos reinvestimentos do Programa de Compras de Emergência na Pandemia (PEPP, na sigla em inglês) foi vista como prematura.