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O Citi elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de forma substancial, de 0,3% para 1,0%, de acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (30). O principal motivo apontado foi a performance da economia no primeiro trimestre, com a forte estimativa da safra de soja e indicadores de atividade melhores que o esperado no período.
A estimativa para o PIB do primeiro trimestre, que será divulgado pelo IBGE na quinta feira, está 1,1% em relação ao quarto trimestre de 2022.
Para o Citi, além da melhor projeção para o setor agrícola, deve contribuir para a alta do PIB nos primeiros três meses do ano o melhor desemprenho da produção industrial, da construção civil, do comércio varejista e do setor de serviços.
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O banco também citou a redução de incertezas em relação aos gastos públicos após a aprovação do novo regime fiscal pela Câmara na semana passada como um fator positivo.
Embora exista uma oportunidade de o consumo interno ser potencializado nos trimestres seguintes, devido a um represamento, o Citi alerta que os custos mais altos de empréstimos e o alto nível de endividamento tendem a conter qualquer euforia à frente. A previsão, portanto, é de estabilidade no consumo nos próximos trimestres.
O relatório do Citi afirma que o próximo ponto a ser observado é a revisão do regime de metas de inflação, previsto para ocorrer na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN, em 29 de junho. Para o banco, o centro da meta deve ser mantido em 3% para os anos à frente, mas a banda de tolerância deve subir dos atuais 1,5 ponto percentual para 2,0 p.p.
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A projeção de inflação do Citi continua abaixo do consenso de mercado, de 5,5% para 2023 e de 4,0% para 2024.
Sobre a taxa de juros, o banco acredita que o ciclo de cortes deve começar apenas no 4° trimestre deste ano e que a Selic feche 2023 em 12,25%, antes os 13,75% atuais.