China: produção industrial fica um pouco acima do esperado em novembro, mas varejo decepciona

Já o preço médio de novas moradias da China teve avanço anual de 2,40% em novembro, entre outros dados divulgados pelo gigante asiático

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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A produção das fábricas da China cresceu um pouco mais rapidamente do que o esperado em novembro, apoiada por uma produção de energia mais forte e uma moderação nos altos custos de materiais.

Contudo, novas restrições para combater o aumento de casos de Covid-19 atingiram os varejistas na segunda maior economia do mundo. Confira os destaques:

Produção industrial da China sobe 3,8% na comparação anual de novembro

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A produção industrial da China acelerou em novembro, com a redução da crise de energia, enquanto o consumo e o investimento desaceleraram, divulgou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) do país. A produção industrial cresceu 3,8% na comparação anual, em novembro, ante expansão de 3,5% em outubro.

O resultado foi ligeiramente superior aos 3,7% esperados por economistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.

Vendas no varejo desaceleram

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Já as vendas no varejo, indicador importante para o consumo, aumentaram 3,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, em novembro, arrefecendo ante o crescimento de 4,9% de outubro, e também abaixo da alta de 4,5% prevista por economistas.

O consumo no país foi prejudicado pelo recente repique de casos da covid-19. Preocupações persistentes com a saúde e medidas de prevenção rigorosas por parte do governo reduziram os gastos do consumidor.

Os investimentos em ativos fixos tiveram expansão anual de 5,2% no período de janeiro a novembro, abaixo dos 6,1% registrados nos primeiros dez meses. A leitura veio em linha com as expectativas de economistas.

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Preço médio de novas moradias da China tem avanço anual de 2,40% em novembro

O preço médio de novas moradias nas 70 maiores cidades da China subiu 2,40% na comparação anual de novembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês) do país.

O avanço mostra desaceleração frente ao aumento anual de 2,84% verificado em outubro. Em relação ao mês anterior, os preços de novas moradias chinesas registraram queda média de 0,33% em novembro. Em outubro, o recuo mensal havia sido de 0,25%.

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Vendas de moradias sobem 9,3% entre janeiro e novembro, mas perdem força

As vendas de moradias na China tiveram expansão anual de 9,3% entre janeiro e novembro, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do país. O resultado, porém, mostra desaceleração ante o ganho anual de 12,7% observado no período de janeiro a outubro.

Os investimentos no desenvolvimento de projetos imobiliários apresentaram crescimento anual de 6% nos primeiros onze meses de 2021, após subirem 7,2% entre janeiro e outubro.

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Já as construções iniciadas – considerando-se tanto residências quanto propriedades comerciais – sofreram queda de 9,1% no confronto anual do intervalo de janeiro a novembro, ampliando a redução de 7,7% verificada nos primeiros dez meses do ano.

(Com Dow Jones Newswires e Reuters)

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