BC melhora projeção de crescimento do PIB e de transações correntes, enquanto reduz estimativa de expansão do crédito

A autoridade monetária passou a ver Investimentos Diretos no País (IDP) de US$ 65 bilhões em 2023, sobre US$ 75 bilhões antes

Equipe InfoMoney

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O Banco Central melhorou sua estimativa de crescimento para a economia brasileira em 2023 a 2,9%, de 2,0% estimados em junho, mostrou o Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira (28), que também apresentou projeção de alta de 1,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024.

O Ministério da Fazenda divulgou neste mês que espera um crescimento de 3,2% neste ano e de 2,3% no ano que vem. A pesquisa Focus mais recente, por sua vez, apontou que o mercado prevê uma expansão do PIB de 2,92% em 2023 e 1,50% em 2024.

O desempenho da atividade econômica vem surpreendendo positivamente neste ano, refletindo um desempenho mais forte do setor agrícola no primeiro trimestre, seguido de dados melhores em serviços e indústria no segundo trimestre.

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O Banco Central melhorou ainda sua estimativa para o resultado das transações correntes neste ano, passando a ver um déficit de US$ 36 bilhões, ante saldo negativo de US$ 45 bilhões projetado em junho, enxergando para 2024 déficit de US$ 37 bilhões.

A autoridade monetária passou a ver Investimentos Diretos no País (IDP) de US$ 65 bilhões em 2023, sobre US$ 75 bilhões antes. Na visão da autoridade monetária, o patamar deve subir para US$ 75 bilhões em 2024.

Nas contas do BC, a balança comercial terá superávit de US$ 68 bilhões neste ano, contra estimativa anterior de US$ 54 bilhões, ao passo que no ano que vem as trocas comerciais ficariam positivas em US$ 71 bilhões.

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Crédito

Já a projeção é de um  crescimento do crédito no país de 7,3% este ano, ante estimativa de 7,7% feita em junho.

Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 9,9% em 2023, contra expectativa anterior também de 9,9%. Para as empresas, a elevação foi calculada em 3,4%, ante 4,4% no último relatório.

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Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 5,7% em 2023, contra alta de 6,3% antes. Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 9,6% neste ano, contra os mesmos 9,6% antes.

Nas contas do BC, que agora também apresenta previsões para 2024, a expansão do estoque de crédito no ano que vem será de 8,5%. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 9,2% no crédito às pessoas físicas e de 7,4% no crédito às empresas.

No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 7,9%, ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 9,3%, completou o BC.

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(com Reuters)