Arrecadação federal sobe 7,97% em outubro e soma R$ 205,475 bilhões

De janeiro a outubro de 2022, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,836 trilhão, uma alta de 9,35% ante o mesmo período do ano passado

Roberto de Lira

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A arrecadação total das receitas federais atingiu em outubro o valor de R$ 205,475 bilhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 7,97% em relação a outubro de 2021. No período acumulado de janeiro a outubro de 2022, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,836 trilhão, uma alta de 9,35% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a Receita Federal, se trata do melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de outubro quanto para o período acumulado.

O volume mensal e o acumulado são os maiores registrados desde o início da série histórica, em 1995.

O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) totalizaram uma arrecadação de R$ 53,882 bilhões, com crescimento real de 13,01%.

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Esse resultado explica-se pelos acréscimos reais de 11,24% na arrecadação da estimativa mensal, de 23,06% na arrecadação do balanço trimestral e de 10,50% na arrecadação do lucro presumido. Nesse caso, houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities.

A Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 44,983 bilhões, com acréscimo real de 6,33%. Esse resultado se deve, principalmente, ao aumento real de 15,90% da massa salarial. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18.

O IRRF – Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,569 bilhões, com acréscimo real de 57,16%. Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 125,08% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”, de 137,31% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”.