Após sanções, porta-voz de Pequim diz que EUA devem “refletir sobre seus crimes”

Representante do governo também afirmou que Washington deveria parar de usar direitos humanos como "disfarce" para interferir em assuntos de outros países

Estadão Conteúdo

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Após os EUA anunciarem a inclusão de entidades da China em uma lista de restrição de exportações, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim afirmou que Washington deveria refletir sobre seus “crimes de direitos humanos”.

Em sua conta oficial no Twitter, Hua Chunying compartilhou um relatório do próprio Departamento de Estado americano sobre tráfico humano no país. “Qual é a situação real nos EUA? Os Estados Unidos são a origem, o trânsito e o país anfitrião das vítimas de trabalho forçado, escravidão por dívida e servidão involuntária”, escreveu a porta-voz.

A representante do governo chinês também afirmou que Washington deveria parar de usar os direitos humanos como “disfarce” para interferir em assuntos de outros países. Ela também citou a detenção de crianças imigrantes na fronteira dos EUA.

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Nesta sexta-feira, o Departamento do Comércio americano incluiu 34 novas entidades em uma lista do Banco de Compensações Internacionais (BIS) que prevê restrições de exportações. Do total, 14 têm sede na China.

De acordo com Washington, as entidades chineses que foram alvo das sanções possibilitaram uma “campanha de repressão” de Pequim contra uigures, cazaques e membros de outros grupos minoritários muçulmanos na região autônoma de Xinjiang.

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