Publicidade
(Reuters) – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu em reunião nesta quarta-feira não autorizar o uso da vacina contra Covid-19 CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos, apontando que falta ao Instituto Butantan apresentar dados que possam estabelecer o perfil de eficácia e segurança do imunizante na população pediátrica.
O Butantan, responsável pelo envase no Brasil da vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac, havia pedido à Anvisa no mês passado para ampliar a faixa etária para a aplicação da CoronaVac de modo que crianças e adolescentes também pudessem receber o imunizante.
De acordo com avaliação da área técnica da Anvisa, que se posicionou contra a autorização, o perfil de segurança da vacina na população pediátrica “não foi suficientemente demonstrado”, uma vez que o estudo apresentado contou com apenas 586 participantes –número considerado insuficiente.
Continua depois da publicidade
Na mesma reunião, a agência reguladora também fez uma recomendação oficial ao Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, para que seja considerada a aplicação de uma terceira dose da CoronaVac, em caráter experimental, para grupos que receberam duas doses da CoronaVac, destacadamente para públicos-alvo prioritários, como pacientes imunocomprometidos ou idosos.
Os diretores da Anvisa também determinaram na reunião que o Butantan apresente os dados complementares de imunogenicidade e de acompanhamento da população adulta, conforme cronograma estabelecido em termo de compromisso firmado no âmbito da autorização para uso emergencial da vacina no país no começo do ano.
Você pode fazer da Bolsa a sua nova fonte de renda. Inscreva-se, participe gratuitamente do maior evento de Trade do Brasil e aprenda como ganhar dinheiro com ações.