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SÃO PAULO – Após um passageiro ser arrastado para fora de um voo, a United Airlines está envolvida em mais uma polêmica. Após uma sequência de erros, uma passageira acabou indo parar a quase 9 mil quilômetros de distância do local indicado em sua passagem.
Lucie Bahetoukilae comprou um bilhete para Paris, na França, partindo do aeroporto de Newark, em Nova Jérsei (EUA). No entanto, acabou chegando em São Francisco, ainda nos EUA, após ser autorizada a embarcar na aeronave precipitadamente.
Segundo Bahetoukilae, que fala apenas francês e permitiu que sua sobrinha desse uma entrevista em seu nome para o site da WABC TV, a companhia aérea mudou o portão de embarque do voo no último minuto e não notificou os passageiros via e-mail. E o anúncio feito pelos alto-falantes foi feito apenas em inglês, mesmo com o destino do voo sendo Paris. E a passageira não entendeu, porque não fala o idioma, então não trocou o portão.
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“Se eles tivessem feito o anúncio dessa forma, ela teria procurado o portão correto”, disse a sobrinha, Diane Miantsoko. Segundo a sobrinha, Lucie foi até o portão indicado e disse que um representante do United examinou o cartão de embarque. Então ela embarcou no avião e se dirigiu para seu assento.
No entanto, “quando ela foi sentar, alguém já estava sentado lá”, conta a sobrinha. “Mas ela disse que a comissária de bordo conferiu a passagem e em vez de questioná-la, só a direcionou para outro assento”.
Então, em vez de voar de Newark para Paris, um voo de cerca de setes horas e meia, Bahetoukilae voou na direção errada, para São Francisco. Lá, ela esperou 11 horas em uma escala no aeroporto. Quando United resolveu a questão e a colocou no voo certo, ela viajou por mais de 28 horas.
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A família da passageira aponta para a falta de segurança por parte da companhia. “Com tudo acontecendo neste país, as pessoas têm que ter mais cuidado”, disse Miantsoko. “Eles não prestaram atenção, minha tia poderia ter sido qualquer um, um terrorista, por exemplo, eles nunca o pegariam”, lamenta.
A sobrinha explica ainda que não está buscando reembolso, só uma postura “séria por parte dos funcionários”.
Em nota ao site a United Airlines admitiu a culpa e pediu desculpas. “Quando ela chegou em São Francisco, nós asseguramos que pegasse no próximo voo para Paris e reembolsamos seu bilhete. Também estamos trabalhando com nossa equipe em Newark para evitar que histórias assim aconteçam novamente”, diz a nota.
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E mesmo que Bahetoukilae não estivesse buscando um reembolso, a empresa deu uma passagem gratuita para outra viagem para os Estados Unidos para visitar a família quando quiser.
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