Sob ameaça de greve de pilotos, Lufthansa corre para conter novo caos aéreo na Europa

Profissionais da aérea alemã aprovaram greve por aumento de salários

Estadão Conteúdo

Avião da Lufthansa
Avião da Lufthansa

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A companhia aérea alemã Lufthansa estabeleceu, nesta segunda-feira (1º), datas para negociar com o sindicato de pilotos, em uma situação em que alguns sindicalistas votaram para uma greve na companhia.

O sindicato de pilotos alemães Vereinigung Cockpit (VC) informou no domingo (31 de julho) que uma grande maioria votou a favor da greve. Isso abre caminho para uma paralisação, embora não signifique necessariamente que a greve seguirá, disse o sindicato.

“Continuaremos a manter conversas construtivas com o VC para encontrar uma solução conjunta para os nossos pilotos”, disse a Lufthansa nesta segunda-feira.

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As demandas do sindicato estão voltadas principalmente para o aumento dos salários da classe, bem como para a equalização do sistema salarial, de acordo com VC.

Caos aéreo na Europa

Filas intermináveis de passageiros no check-in, milhares de voos atrasados e/ou cancelados, perdas de conexões e bagagens despachadas que nunca chegam têm sido recorrentes em grandes hubs europeus desde julho, com problemas persistindo nos próximos meses.

Para piorar, o verão europeu (época de maior demanda nos aeroportos do continente) coincidiu com uma série de movimentos grevistas de funcionários das companhias aéreas e dos aeroportos por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

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Trabalhadores de gigantes como British Airways e Lufthansa e das empresa de baixo custo Ryanair e EasyJet, além de funcionários do aeroporto Schiphol, lançaram uma série de paralisações.

A Lufthansa cancelou mais de mil voos na Alemanha na semana passada, afetando cerca de 13 mil passageiros, por causa de uma greve de funcionários. Já a tripulação espanhola da Ryanair anunciou recentemente 12 dias de greve em julho, enquanto a da EasyJet parou por 9 dias. Os bombeiros do aeroporto Charles De Gaulle, em Paris, também pararam, e os sindicatos de pilotos italianos ameaçaram endurecer suas ações.

Especialistas consultados pelo InfoMoney disseram que as companhias vêm tomando medidas paliativas para melhorar a situação porque ainda há uma perspectiva de aumento da demanda de passageiros em agosto.

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