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O Sistema de Consórcios oferece um sinal animador para a economia brasileira no início deste ano: os negócios apresentaram forte crescimento no primeiro trimestre e superaram a barreira dos R$ 20 bilhões. Mais precisamente, a alta foi de 20,7% no volume de créditos comercializados na comparação com o mesmo período do ano anterior, subindo de R$ 16,94 bilhões para R$ 20,45 bilhões. Os números foram divulgados nesta semana pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC).
Esse crescimento é o resultado de novos consumidores entrando no sistema de consórcios a um valor maior do que o praticado até então: o tíquete médio subiu de R$ 33,2 mil para R$ 40,2 mil, assim como a venda de novas cotas passou de 508,5 mil consorciados para 532,5 mil. Quando se consideram todos os consorciados em grupos em andamento, no entanto, houve ligeira redução de 2%, para 6,97 milhões.
Entre as seis principais categorias de consórcios, os veículos leves e os imóveis continuam sendo os principais responsáveis pelos mais de R$ 20 bilhões em volume de crédito comercializados. Com evolução de 21,6% e 30,3%, respectivamente, os dois setores movimentaram em conjunto R$ 17,33 bilhões.
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Para Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC, a perspectiva para o sistema como um todo é positiva nos próximos meses. “Quando vislumbramos um cenário que nos remete para um entusiasmo, ainda comedido, que não tínhamos há poucos meses, acreditamos que poderemos voltar a patamar mais alto, gradualmente, pois o consumidor vem assumindo boas práticas financeiras quando, por exemplo, opta pelo consórcio para suas realizações”, afirma.
Os números mais robustos também reforçam a solidez do mercado ao incrementar indicadores como ativos administrados e patrimônio líquido ajustado. Segundo dados do Banco Central compilados pela assessoria econômica da ABAC, os ativos administrados avançaram 5,7% entre 2015 e 2016, passando de R$ 174 bilhões para R$ 184 bilhões. O patrimônio líquido ajustado, com informações da própria ABAC, teve aumento de 21,2%, avançando de R$ 7,93 bilhões para R$ 9,61 bilhões.
Serviços dobra de tamanho
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Além de veículos leves e imóveis, existem outras quatro grandes categorias de consórcios: motocicletas e motonetas; veículos pesados; eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e serviços. Dessas, a contratação de serviços via consórcio é a modalidade mais nova do sistema, e também a que mais cresce. Somente no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, a alta foi de 108,4% no volume de créditos comercializados, passando de R$ 19,45 milhões para R$ 40,54 milhões.
Para o presidente executivo da ABAC, o uso diversificado e versátil dessa modalidade, permitindo a contratação de cirurgias, cursos, viagens, serviços residenciais, entre outros, tem sido o principal atrativo para os consumidores. “As particularidades, aliadas ao baixo custo do produto, têm motivado os consumidores a aderirem aos grupos do Sistema de Consórcios para atingir, mesmo em tempo de crise, os objetivos pessoais, familiares e empresariais”, afirma.
Para conhecer mais sobre o Sistema de Consórcios, clique aqui e acesse o site da ABAC.
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