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SÃO PAULO – O Ministério das Comunicações informou nesta semana que o maior desafio para a expansão da interatividade na TV digital é a falta da produção industrial dos aparelhos em larga escala.
No Brasil, a interação digital é feita pelo sistema Ginga. No entanto, de acordo com o assessor da Secretaria de Telecomunicações, Flávio Lenz, o País não envia ao mercado produtos que já possuam essa tecnologia.
“Não há nenhum empecilho para que a indústria comece a produzir televisores com o Ginga. Existe um selo com a sigla DTVI, que pode ser colocado nas TVs e que indica a execução de aplicações interativas. A indústria é a responsável por autocertificar seus equipamentos, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Esse foi o modelo adotado no Brasil”, diz.
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Segundo ele, o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (que reúne governo, indústria e radiodifusores) estabeleceu as especificações técnicas para a produção de aparelhos com o Ginga, que não dependem de autorização nem da realização de testes pelo governo.
Produção
Na tentativa de elevar a fabricação de aparelhos com a tecnologia Ginga, o Ministério das Comunicações irá rever o PPB (Processo Produtivo Básico) para a produção de aparelhos de TV que contam com incentivos fiscais do governo.
A proposta prevê que todos os aparelhos que já tenham o conversor integrado tragam também o Ginga a partir de julho de 2011. A proposta foi encaminhada para avaliação dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
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O processo atual no País contempla apenas as TVs com 26 polegadas ou mais, que são produzidas com o conversor digital.
Brasil
A implantação do sistema de TV Digital no Brasil segue três diretrizes principais: transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV), transmissão simultânea para recepção fixa, móvel e portátil e interatividade.
Esse último quesito é garantido pelo Ginga, ferramenta desenvolvida por técnicos brasileiros que permite ao telespectador utilizar recursos como acesso a movimentações bancárias, serviços prestados pelo governo e compras.
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