Preço alto das passagens aéreas não é apenas culpa do querosene de aviação, diz presidente da Petrobras

Combustível não entrou no pacote de anúncios de reduções de preço anunciados nesta terça (16) pela estatal

Estadão Conteúdo

Alta nas passagens aéreas foi destaque na quadrissemana
Alta nas passagens aéreas foi destaque na quadrissemana

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A Petrobras (PETR4) não vai reduzir o preço do querosene de aviação (QAV) para ajudar as empresas aéreas, disse à CNN o presidente da estatal, Jean Paul Prates.

O combustível não entrou no pacote de anúncios de reduções de preço anunciados nesta terça-feira (16), pela companhia. O litro da gasolina teve queda de R$ 0,40 o litro; o diesel de R$ 0,44 o litro e o gás de cozinha de R$ 0,69 por quilo.

Segundo ele, o QAV não é o único culpado pelo preço das passagens, que, segundo reconheceu, estão caras no país “e não deveriam”.

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“Existe uma questão estrutural nessa questão do transporte aéreo, não é só o combustível, claro que (o combustível) é um componente importante. Se esse é um problema que nós temos, temos que enfrentar todos os elos. É só o combustível? Então vamos conversar com as companhias áreas para destravar todos os gargalos”, disse.

Prates, no entanto, lembrou que, como senador, pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) uma investigação das empresas aéreas, “que são apenas três no País e têm horários e preços muito semelhantes”, ressaltou.

O preço do QAV, ao contrário da gasolina e do diesel, tem reajustes todo primeiro dia do mês.

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