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SÃO PAULO – A Petrobras aprovou a nova política de preços do gás liquefeito de petróleo (GLP) de uso residencial, o popular gás de cozinha. Ficou definida uma redução de 5% para os botijões de 13 kg vendidos nas refinarias a partir desta sexta-feira (19), de acordo com o comunicado da estatal.
Além disso, novos reajustes passam a ser trimestrais, já que a política antiga, que considerava revisões de preços em todo dia 5 de cada mês, foi suspensa em dezembro do ano passado.
Com a nova revisão, o preço médio do GLP residencial sem tributos será de R$ 23,16 por botijão de 13kg. O objetivo da mudança “foi suavizar os repasses da volatilidade dos preços ocorridos no mercado internacional para o preço doméstico” e cumpre a “Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética, que reconhece como de interesse da política energética nacional a prática de preços diferenciados para a comercialização do GLP de uso residencial”, diz a Petrobras.
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As principais mudanças na política de preços, de acordo com a Petrobras, são:
a) Os ajustes de preços passam a ser trimestrais em vez de mensais, com vigência no dia 5 do início de cada trimestre;
b) O período de apuração das cotações internacionais e do câmbio que definirão os percentuais de ajuste será a média dos 12 meses anteriores ao período de vigência e não mais a variação mensal;
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c) Eventual redução ou aumento de preço acima de 10% decerá ser autorizado pelo grupo executivo de mercado e preços – formado pelo presidente da Petrobras e pelos diretores de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores
d) A criação de mecanismo de compensação que permitirá comparar os preços praticados segundo a nova política e os preços que seriam praticados de acordo com a política anterior.
A Estatal afirma que os novos critérios permitirão manter o valor do gás de cozinha referenciado no mercado internacional, mas diluirão os efeitos de aumento de preço tipicamente concentrados no fim de cada ano, dada a sazonalidade do produto.
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Segundo o comunicado, “como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final ao consumidor”. Isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.
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