Minas e Energia garante abastecimento de energia, mas não fala sobre preço

Segundo ministério, maior incidência de chuva melhorou situação das hidrelétricas. Uso do gás também foi citado

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O atendimento ao mercado continua plenamente assegurado. Foi a essa conclusão que o Ministério de Minas e Energia chegou após a 52ª reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada no fim da semana passada. A maior incidência de chuva foi apontada como fator principal para uma melhor oferta de energia.

De acordo com nota oficial, houve um incremento nos volumes de hidrelétricas principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. “As previsões para os próximos dez dias indicam que, nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paranapanema, Paranaíba e Tocantins, onde se encontra grande parte das usinas, as precipitações se aproximarão das médias históricas. Para a bacia do rio São Francisco, as previsões indicam precipitações abaixo da média”, informou o documento.

Situação do sistema

Conforme o operador do sistema, até o fim do mês o índice pluviométrico ficará da seguinte forma:

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Falou-se também, no encontro, sobre a garantia que a maior disponibilidade de gás dada pela Petrobras para a geração em usinas termelétricas deu à oferta de eletricidade.

Os acertos finais sobre o assunto devem ficar para esta semana. Não foi dada qualquer informação sobre o impacto que esse tipo de energia terá sobre os preços.

Uso consciente

Por seu lado, durante a primeira reunião de trabalho, o Comitê Especial de Gestão Energética do Estado do Rio de Janeiro avaliou as diversas ações de eficiência energética desenvolvidas por empresas e entidades que atuam no estado.

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O encontro foi aberto pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno. Foram relatadas experiências desde programas para comunidades de baixa renda, com troca de geladeiras, lâmpadas incandescentes e melhorias nas instalações elétricas, até programas de combate ao desperdício ou de redução de consumo entre grandes consumidores, como indústrias, hospitais, escolas etc.

A subsecretária de Desenvolvimento e Energia, Renata Cavalcanti, disse que o grupo agora tem a meta-desafio de, até o final de fevereiro, preparar um estudo consolidado dessas experiências e propostas feitas pelos integrantes do comitê.

O objetivo é criar um programa estruturante, perene, para ser usado pelo estado e por todos os agentes. Este programa também poderá servir de modelo aos demais estados, aproveitando o Fórum de Secretários de Energia, do qual Julio Bueno é o presidente.

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