Magazine Luiza lidera reclamações nas primeiras horas de Black Friday; veja ranking do Reclame Aqui

Propaganda enganosa e atraso na entrega dos produtos são os problemas mais mencionados por consumidores

Giovanna Sutto

(Divulgação)
(Divulgação)

Publicidade

O Magazine Luiza (MGLU3) foi a empresa mais reclamada no “esquenta” da Black Friday, entre 12h de quarta-feira (23) e 6h desta sexta-feira (25), com 248 reclamações, segundo dados do Reclame Aqui em seu relatório sobre o evento do varejo. Em segundo lugar aparece a Amazon, com 128 reclamações, e Casas Bahia, com 113.

Desde o início do monitoramento do Reclame Aqui, os consumidores já registraram 5.447 reclamações sobre a Black Friday 2022, 4% a menos do aferido no mesmo período de 2021. Propaganda enganosa, com 16,94%, e atraso de entrega, com 16,58%, são os problemas mais mencionados pelos consumidores.

Veja as empresas mais reclamadas:

Continua depois da publicidade

Empresa N° de reclamações (entre quarta e 6h de sexta)
1. Magazine Luiza 248
2. Amazon 128
3. Casas Bahia (loja online) 113
4. Shopee 93
5. Americanas (loja online) 91
6. Yeesco 80
7. 2R Store 76
8. iFood 65
9. Appmax 65
10. Americanas Entregas (o2o)* 65

Copa ‘roubou’ atenção do consumidor

A estreia bem-sucedida do Brasil na Copa do Mundo, com vitória de 2×0 sobre a Sérvia, dividiu as atenções dos consumidores com a Black Friday nesta quinta-feira (24), no período de esquenta das promoções.

Para Edu Neves, cofundador e CEO do Reclame Aqui, embora a queda nas reclamações tenha sido de apenas 4% entre 2022 e 2021, a redução é um sinal de que a Copa do Mundo “roubou” a atenção nas primeiras horas de Black Friday.

Diante disso, a expectativa é de que as varejistas impulsionem as propagandas nesta sexta-feira. “É provável que haja mais disposição dos consumidores em buscar as promoções nesta sexta-feira, já que hoje não há participação do Brasil na Copa do Mundo”, diz Neves.

Continua depois da publicidade

O executivo ressalta que o consumidor deve ficar atento às propagandas recebidas em redes sociais e e-mails.

“A tendência dessas ofertas é empolgar e levar o consumidor a comprar. A atratividade do ‘imperdível’ com a facilidade do pagamento pelo Pix, por exemplo, pode levar o consumidor a golpes. Por isso, é importante acender uma luz amarela e dizer que o Pix não dá marcha à ré, se pagou, dificilmente vai ter o dinheiro de volta”, afirma.

Por isso, se você não conhece a loja, nunca ouviu falar e tem alguma dúvida, não pague com o Pix para evitar fraudes.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.