Homem afirma ter criado o iPhone em 1992 e processa a Apple em US$ 10 bilhões

Além dos US$ 10 bilhões, ele pede royalties de 1,5% sob as vendas futuras da Apple, valor correspondente a cerca de US$ 3,5 bilhões ao ano

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Um norte-americano está processando a Apple em US$ 10 bilhões por supostamente ter roubado sua ideia do iPhone. Thomas S. Ross alega que em 1992 registrou uma patente para um “dispositivo eletrônico de leitura retangular, que caberia na palma da mão e seria utilizado para consumo de mídia”. O primeiro modelo do iPhone foi criado em 2007.

Segundo informações do The Telegraph, ele afirma no processo que foi o primeiro a registrar um dispositivo que combina ferramentas de mídia e comunicação; o iPhone, iPad, iPod e outros dispositivos da Apple teriam sido criados a partir de sua ideia.

Além dos US$ 10 bilhões, ele pede royalties de 1,5% sob as vendas futuras da Apple. Levando em conta o faturamento de US$ 235 do ano passado, isso seria correspondente a cerca de US$ 3,5 bilhões ao ano.

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O Telegraph explica, entretanto, que a patente de Thomas nunca chegou a ser aprovada por não ter pagado as taxas apropriadas; por isso, em 1995, a aplicação foi abandonada. “Ao invés de criar suas próprias ideias, a Apple decidiu adotar uma cultura de ‘procurar no lixo’ ao invés de uma estratégia de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)”, diz o processo.

Os desenhos originais de sua patente foram anexados ao processo. Confira:

Patente EDR