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O governo mexicano pode voltar a isentar turistas brasileiros do visto para entrada no país, informou Mauro Vieira, ministro da Relações Exteriores do Brasil, na quarta-feira (24), durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
Se confirmado, o México será o segundo país a isentar viajantes do Brasil: o premiê do Japão já anunciou a medida na semana passada após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O processo está em negociação e ainda não tem data oficial para a isenção começar a valer. Vieira afirmou que há um mês conversou pessoalmente com o chanceler mexicano Marcelo Ebrard, assim como no caso do Japão, e tudo indica uma decisão favorável aos brasileiros.
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“Pedi que examinasse a questão da renovação de nosso acordo anterior, senão teríamos que impor também vistos aos mexicanos. A reação foi muito positiva. Estamos em plena negociação”, afirmou o chanceler brasileiro.
O InfoMoney procurou o Ministério das Relações Exteriores e Itamaraty e aguarda mais detalhes da negociação.
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Restrições
Desde 18 de agosto de 2022, o governo mexicano exige o visto impresso para brasileiros. Antes disso, em 2021, foi anunciado a exigência de uma autorização eletrônica emitida no site do Instituto Nacional de Migração do México com o objetivo de “combater as redes de tráfico ilícito de pessoas”.
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Até a medida de 2021 não era necessário visto para brasileiros.
Mesmo com as novas regras, que seguem válidas até o anúncio oficial da nova isenção, o visto físico não é exigido para alguns países. São eles: portadores de documentos que comprovem residência permanente no Canadá, nos Estados Unidos da América, no Japão, Reino Unido, na Irlanda e países do Espaço Schengen, bem como os países-membros da Aliança do Pacífico.
Também está dispensado o visto físico a portadores de vistos válidos e atuais do Canadá, dos Estados Unidos da América, do Japão, Reino Unido e da Irlanda do Norte ou qualquer um dos países que compõem o Espaço Schengen.
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O Espaço Schengen é uma área criada por convenção entre países europeus na qual não há controles fronteiriços ou alfandegários. Compõem essa área a Áustria, Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Suécia e Suíça.
Já a Aliança do Pacífico é composta por Chile, Colômbia, Costa Rica e Peru, além do México.
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