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O Ministério de Minas e Energia (MME) afirma que vai garantir o abastecimento nacional de combustíveis para os consumidores, segundo nota divulgada no fim da noite deste domingo (8), assinada pelo ministro Alexandre Silveira. Após a invasão nos prédios do Três Poderes em Brasília ontem, a Petrobras recebeu ameaças de ataque contra as suas instalações, incluindo as refinarias Reduc e Repar. Por isso, a estatal está intensificando sua segurança.
De acordo com a nota do ministério, “está garantido o funcionamento adequado de refinarias, terminais e bases de distribuição”. Silveira afirma que a pasta está monitorando o status de protestos nessas estruturas com atenção e está em articulação com outros ministérios e estados para assegurar o suprimento de combustíveis à população.
“Seguiremos firmes e compromissados com a sociedade brasileira”, finaliza o ministro.
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Atos de vandalismo
Neste domingo, a capital federal foi invadida por bolsonaristas golpistas, que depredaram os prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), do Palácio do Planalto e do Congresso. Os atos que guardaram semelhanças com a invasão do Capitólio (o Congresso norte-americano) dois anos atrás nos Estados Unidos. A invasão foi repudiada por uma série de autoridades do Governo Federal e mandatários do mundo todo.
Como consequência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na segurança pública no estado do Distrito Federal. Ele prometeu que as investigações também vão apontar quem financiou a ida dos golpistas à Brasília para os atos antidemocráticos deste domingo.
Mais tarde, na madrugada deste domingo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afastou Ibaneis Rocha (MDB) do cargo de governador do Distrito Federal por um prazo inicial de 90 dias. Rocha chegou a fazer um vídeo pedindo desculpas ao atual presidente pela invasão. A polícia do DF foi muito criticada por não ter tomado rédea da invasão no domingo.
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No despacho, Moraes destacou que a invasão dos prédios dos Três Poderes, com depredação de patrimônio público, “somente poderia ocorrer com a anuência, e até participação efetiva, das autoridades competentes pela segurança pública e inteligência, uma vez que a organização das supostas manifestações era fato notório e sabido, que foi divulgado pela mídia brasileira”.
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