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Apesar da queda acentuada de preços do etanol na última semana, o biocombustível segue com pouca competitividade em relação à gasolina na grande maioria dos estados brasileiros. O etanol está competitivo apenas em Goiás, Mato Grosso e São Paulo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados pela ANP, o biocombustível está com paridade de 70,04% ante a gasolina.
O Mato Grosso tem o melhor custo/benefício do país para o etanol (61,42%), e o Amapá é o estado onde ele menos vale a pena a pena (113,35%). Em São Paulo a paridade está em 68,30%.
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Etanol mais barato
O preço médio do etanol recuou 4,85% na semana passada em relação à anterior, segundo o levantamento da ANP, uma queda de R$ 0,18 em apenas sete dias (de R$ 3,71 para R$ 3,53 o litro). Em um mês, o biocombustível já acumula queda de 14,53%.
Em São Paulo, principal produtor e consumidor e estado com mais postos avaliados pela agência, a cotação média despencou 27,86% na semana, para R$ 3,34 — a maior queda porcentual do país. Já Sergipe foi o estado com o maior avanço de preços (28,1%), o que fez o preço médio do etanol disparar R$ 0,99 em apenas sete dias, de R$ 3,51 para R$ 4,50 o litro.
Já o menor preço por litro encontrado pela ANP foi em um posto em São Paulo (R$ 2,74); o maior, no Rio Grande do Sul (R$ 6,99). O menor preço médio estadual é atualmente o do Mato Grosso (R$ 3,12), e o maior, o do Amapá (R$ 5,35).
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(Com Estadão Conteúdo)
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