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Às vésperas da Black Friday, os trabalhadores dos Correios de Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Bauru, em São Paulo, desistiram de entrar em greve por tempo indeterminado. Tocantins, que já estava em greve, suspendeu a paralisação.
Na quarta (22), a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT), chegou a anunciar que a greve começaria hoje, mas voltou atrás da decisão com o avanço das negociações junto aos Correios.
Um ponto crucial que deu início às movimentações da categoria pela paralisação, mas não prosperou, foi a não incorporação de R$ 250 ao salário base dos trabalhadores. “A proposta de pagamento desse montante em ‘steps’ não apresenta benefícios concretos e coloca em risco a estabilidade financeira da categoria”, apontou nota da FINDECT.
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Nesta quinta (23), os trabalhadores informaram a desmobilização a partir dos avanços conquistados nas negociações com os Correios, com reajuste salarial garantido.
Entre as medidas conquistadas pelos trabalhadores estão:
- Reunião com órgãos governamentais, com a participação da FINDECT, para realização de Concurso Público;
- Antecipação da incorporação do reajuste salarial de R$ 250,00, antes previsto para julho, e agora para janeiro de 2024;
- Garantia do reajuste na tabela de todas as funções, em janeiro de 2024;
- Adiantamento do 13º Salário a partir de março de 2024;
- Concessão de Vale-Alimentação Extra de R$ 1.500, com coparticipação de R$ 7,50, antecipado para 15 de dezembro;
- Redução na mensalidade e na coparticipação no Plano e Saúde, a partir de janeiro de 2024;
- Implantação da Entrega Matutina em carácter excepcional e imediato em todos os Centros de Distribuição (CDDs);
- Garantia de intervenção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPAAs);
Procurado pela reportagem do InfoMoney, os Correios afirmaram que hoje existe um acordo coletivo em vigor e que a empresa o cumpre integralmente. “O acordo é um dos melhores negociados nos últimos anos, tendo recuperado mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior”, dizia a nota. Além disso, segundo a companhia, agora “não há qualquer previsão de greve”.
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(Com informações da Agência Brasil)