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SÃO PAULO – Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2) pelo Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) mostrou que, quando o assunto é crédito imobiliário para a compra de casas e apartamentos usados, dois em oito bancos pesquisados oferecem linhas que emprestam até 100% do valor da construção: ABN Amro Real e Caixa Econômica Federal. Os demais* oferecem planos de até 80%.
Ambas as instituições aceitam, nessa modalidade, depósito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para a entrada. Mas as taxas de juros variam: no primeiro caso, ela vai de 8% ao ano a 11,5% anuais, e no segundo, ela é de 6% ao ano, para aqueles que ganham até R$ 1.875 mensais, e de 8,16% anuais, para aqueles que possuem salário acima dessa faixa e abaixo de R$ 3,9 mil.
Detalhes
Ambos os bancos do exemplo utilizam o SAC (Sistema de Amortização Constante) como amortizador da dívida, com correção do saldo devedor baseado na TR (taxa referencial). Mas o que faz a diferença nas duas linhas é o valor a ser financiado: máximo de R$ 120 mil no ABN Amro Real e de R$ 80 mil no banco público.
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Segundo o presidente da entidade, José Augusto Viana Neto, existem ofertas no mercado de usados a preços razoáveis. Dessa forma, a pessoa pode escolher um que pode ser revertido em investimento.
Capacidade de poupança
“O trabalhador que não tem capacidade de poupar em paralelo ao que já gasta com o aluguel e com o condomínio pode ter na compra financiada uma opção melhor de moradia e de investimento de seus recursos, ainda que os juros dos empréstimos não sejam os ideais”, afirmou.
É importante lembrar que a fatia destinada ao pagamento das parcelas de um financiamento não deve comprometer mais do que 30% da renda familiar. Isso, inclusive, é levado em consideração pelos bancos na hora de liberar o crédito, e serve como ponto decisivo para avaliação de capacidade de pagamento.
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*Foram pesquisados: Santander, Bradesco, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, ABN Amro Real, Unibanco e CEF
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