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SÃO PAULO – A BlackBerry está jogando as suas últimas cartas na mesa e lançou, na última segunda-feira (1), uma promoção para tentar convencer os clientes a mudarem de celular. A empresa resolveu pagar aos usuários da Apple que queiram trocar o iPhone por um aparelho da marca.
A canadense promete pagar até US$ 550 (R$ 1.400, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 1º de dezembro de 2014) para quem trocar o dispositivo usado pelo Passport, novo aparelho da marca.
Basta o cliente comprar o smartphone Passport em uma loja parceira da promoção (Amazon ou ShopBlackBerry.com) e depois enviar o seu iPhone usado para a BlackBerry. A empresa irá avaliar o modelo e as suas condições e para poder dar o dinheiro para o cliente, além de um vale-presente de US$ 150 (R$ 383,79).
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O aparelho custa US$ 699 (R$ 1.788,46) na pré-venda e será lançado oficialmente no dia 7 de dezembro. O smartphone é a nova aposta da empresa para o mercado corporativo e conta com tela touch de 4,5 polegadas, câmera de 13 megapixels, 32GB de memória e bateria com autonomia de 30 horas.
Veja a tabela dos valores oferecidos pelo iPhone:
Aparelho | Valor do aparelho | Vale-presente | Total |
---|---|---|---|
Fonte: Blackberry | |||
iPhone 4S | Até US$ 90 | US$ 150 | Até US$ 240 |
iPhone 5 | Até US$ 150 | US$ 150 | Até US$ 300 |
iPhone 5C | Até US$ 130 | US$ 150 | Até US$ 280 |
iPhone 5S | Até US$ 235 | US$ 150 | Até US$ 385 |
iPhone 6 | Até US$ 400 | US$ 150 | Até US$ 550 |
A promoção acontece até o dia 13 de fevereiro de 2015, mas está disponível somente para o mercado norte-americano e canadense.
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Mal das pernas
A BlackBerry está em crise há alguns anos depois de perder espaço no mercado tecnológico para os aparelhos da Apple e Samsung. Os dispositivos da marca chegaram a ser famosos no mundo corporativo por garantir uma boa segurança dos dados compartilhados e já estiveram nas mãos de órgãos de segurança dos Estados Unidos.
Porém, o tradicional aparelho com teclado QWERTY não conseguiu acompanhar o design e o avanço tecnológico do mercado, começando a desagradar os usuários. Na tentativa de se manter os negócios, a empresa, que antes se chamava RIM (Research In Motion), realizou mudanças internas, cortou quase metade da equipe, trocou o CEO e até publicou uma carta pedindo para que os clientes continuassem acreditando na organização.
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